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18/10/2024 s 12:05 2k3bx

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Celular de Zampieri: Coaf identifica transao entre lobista e ministro do STJ 204l1o

Zampieri captava clientes que tinham interesse em processos que tramitavam no Superior Tribunal de Justia e o Andreson de Oliveira Gonalves usava sua rede de contatos em Braslia para manipular o resultado de julgamentos 6j3c1f

Leiagora

Celular de Zampieri: Coaf identifica transa

Foto: reproduo

A Polcia Federal (PF) est investigado uma suposta ligao entre uma quadrilha de magistrados que vendiam sentenas em Mato Grosso e um ministro do Superior Tribunal de Justia (STJ), segundo a revista VEJA. Na reportagem, mensagens trocadas por Roberto Zampieri com autoridades so reveladas e pessoas que tinham bom trnsito em Braslia.

Roberto Zampieri foi assassinado em 5 de dezembro de 2023 quando saia de seu escritrio no Bosque da Sade. O advogado, que era conhecido por ter bom trnsito que tinha em alguns setores do Poder Judicirio e pela incrvel taxa de xito em casos difceis ou considerados perdidos, tinha como aliado Andreson de Oliveira Gonalves, que ganhava a vida como empresrio do ramo de transporte de cargas.

Durante anos, esses dois personagens foram parceiros em um negcio milionrio. O advogado captava clientes que tinham interesse em processos que tramitavam no Superior Tribunal de Justia. O empresrio usava sua rede de contatos em Braslia para manipular o resultado de julgamentos.



A partir das informaes encontradas no celular de Zampieri, a PF abriu um inqurito para investigar o caso e durante as diligncias foi encontrado um material que apontava a existncia que um grupo de advogados e lobistas comprava e vendia decises judiciais do STJ. Da memria do aparelho foram resgatados mensagens com insinuaes sobre o comportamento de vrios ministros, minutas originais de sentenas e comprovantes de rees financeiros.

A apurao se concentrou nos gabinetes dos ministros Isabel Gallotti, Og Fernandes, Nancy Andrighi e Paulo Moura Ribeiro. As evidncias indicavam que funcionrios desses gabinetes haviam sido corrompidos. Em troca de dinheiro, antecipavam veredictos e alteravam decises de acordo com o interesse do cliente, tudo, em princpio, revelia dos chefes. O escndalo, supunha-se, estava circunscrito ao segundo escalo do tribunal.

Surgiu ento o fato novo que pode mudar o caso de patamar. Duas autoridades que tiveram o investigao disseram a VEJA que os tcnicos encontraram movimentaes financeiras consideradas atpica envolvendo o lobista Andreson Gonalves, um intermedirio e o ministro Paulo Moura Ribeiro.

O simples fato de ter sido detectada uma transao classificada como fora do padro pelo Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) no significa que o magistrado tenha cometido crime ou recebido propina do esquema de corrupo instalado nos gabinetes do STJ, mas obrigou a polcia a remeter o inqurito ao Supremo Tribunal Federal (STF), que agora vai decidir se autoriza ou no o prosseguimento da investigao. S ela vai esclarecer o que, por enquanto, pode ser classificado apenas como uma estranha coincidncia.

A VEJA, Moura Ribeiro negou ter recebido qualquer ree financeiro do lobista e garantiu que, at a ecloso do escndalo de venda de sentenas, nem sequer havia ouvido falar no nome de Andreson Gonalves.

“Nunca houve nenhuma transao, o que isso? No tenho negcio nenhum, nenhum, nenhum. Tenho quase 42 anos de magistratura, nunca aconteceu nada comigo”, disse.

O lobista tambm negou ter realizado qualquer transao com o magistrado.

“No existe este depsito. Esto me colocando como o maior vendedor de sentena do Brasil. No conheo, no vi, nunca estive com ningum do STJ, com nenhum chefe de gabinete, com nenhum assessor, com nenhum ministro, com ningum”, afirmou.

Com informaes da VEJA
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