O governo de Mato Grosso foi leniente ao no aplicar multas s pessoas e s empresas envolvidas no bloqueio de rodovias quando houve a determinao do Supremo Tribunal Federal em outubro de 2022. Contudo, agora a gesto “abriu” os olhos e ou a cumprir as decises contra os protestos.
Essa a avaliao de Jos Antonio Borges, procurador-geral do Ministrio Pblico de Mato Grosso, sobre a atuao do governo contra os protestos que vem acontecendo no estado desde o final das eleies de 2022, quando Luiz Incio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente.
“Quando teve o fechamento da BR eu fiz um pedido falando da realidade daqui e ali foi o primeiro momento que o ministro deu multa de R$ 20 mil por F e R$ 100 mil por empresa. Infelizmente no nosso estado, isso era para ser cumprido, houve uma certa lenincia do estado em relao a isso. [...] Eu acho que agora o governo do Estado abriu os olhos para realidade e o recado foi dado com o afastamento do governador de Braslia”, afirmou.
O procurador-geral ressalta que o governo e o novo secretrio de Estado de Segurana, coronel Csar Roveri, cumpriram as determinaes do Supremo Tribunal Federal desde a invaso sede dos trs Poderes em Braslia, no domingo. Ele destaca, por exemplo, que nenhuma estrada se manteve bloqueada em Mato Grosso.
“Agora eu acho que h uma ordem do governador e o novo secretrio de Segurana j demonstrou que vai cumprir (decises do STF). J est cumprindo como demonstrou ontem que haveria manifestao. Tambm em menos de 24 horas foram todas as pistas, no dia da tentativa de golpe, desimpedidas”, disse Borges.
Gaeco investiga
O procurador-geral Jos Antnio Borges tambm anunciou que o Grupo de Atuao Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e a Inteligncia do Ministrio Pblico esto trabalhando para identificar mato-grossenses que participaram da invaso a sede dos trs Poderes em Braslia, assim como os financiadores.
“Gaeco trabalha para identificar os que participaram dos atos e financiadores. As respostas esto vindo a. As pessoas que praticaram isso a, naturalmente sejam os soldados, os chamados patriotas, e as pessoas que financiaram, sejam, no devido processo legal, porque um regime democrtico, sejam responsabilizados pelos seus atos”, afirmou Borges.