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Notcias / Judicirio p6620

06/04/2025 s 14:02 185h5t

TEXTO TENDENCIOSO 1k3n5i

STJ anula deciso do TJMT por uso de linguagem exagerada contra ru 736l1v

Defensoria alegou que termos usados na deciso poderiam influenciar jurados do jri popular 3r4l5t

Alline Marques

STJ anula decis

Foto: Agncia Brasil

O Superior Tribunal de Justia (STJ) anulou uma deciso do Tribunal de Justia de Mato Grosso (TJMT) por considerar que o texto usou expresses e adjetivos que poderiam influenciar negativamente os jurados. A deciso do STJ foi tomada na ltima sexta-feira (28), aps recurso da Defensoria Pblica do Estado de Mato Grosso (DPE-MT).

O caso envolve D.S., de 67 anos, acusado de tentativa de homicdio em 2013, em Alto Araguaia (422 km de Cuiab). O TJMT havia determinado que ele fosse julgado pelo Tribunal do Jri, mas a Defensoria apontou que a deciso de pronncia — etapa que define se o caso vai ou no a jri — usou linguagem tendenciosa e termos que poderiam influenciar os jurados na hora do julgamento.

Segundo a Defensoria, a deciso do TJMT apresentou concluses que deveriam ser analisadas apenas pelos jurados durante o julgamento, comprometendo a imparcialidade do processo. A petio destacou que o texto continha juzos de valor e “excesso de linguagem” ao falar sobre a autoria e a inteno do crime.

O habeas corpus foi impetrado pelo defensor pblico Mrcio Dorilo, e o recurso de agravo regimental foi apresentado pelo defensor Augusto Celso Nogueira. O relator do caso, ministro Otvio de Almeida Toledo, do STJ, concordou com os argumentos da defesa. Segundo ele, o texto do TJMT era conclusivo sobre a inteno de matar — o que pode “induzir os jurados ao afastamento da tese defensiva” no julgamento.

Com a anulao da deciso, o TJMT dever elaborar um novo acrdo, mais equilibrado e sem linguagem que possa interferir na opinio dos jurados.

“A deciso de pronncia precisa ser cuidadosa e no pode antecipar julgamentos. Jurados so leigos e devem formar sua convico com base no que ouvem em plenrio, no influenciados por decises anteriores carregadas de adjetivos”, explicou Dorilo.

A Defensoria reforou que o objetivo garantir um julgamento justo, sem influncia externa. “Nosso papel assegurar a paridade de armas e um processo penal que respeite os direitos fundamentais de todas as partes”, afirmou.

Com informaes da Defensoria Pblica
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