O promotor Rinaldo Segundo, da 27 Promotoria de Justia Criminal de Cuiab, apontou em denncia que Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, r confessa do assassinato da gestante Emelly Sena, de 16 anos, tratou como objeto o corpo da menor, seja como “recipiente” ou mera “incubadora”. Alm de reforar que a acusada se sentia em posio social superior vtima. A denncia publicada na quarta-feira (26) acusou Nataly de ter cometido 8 crimes contra a adolescente.
“Nataly demonstrou menosprezo condio de mulher de Emelly, tratando-a como mero "receptculo" ou "incubadora" - demonstrando uma objetificao extrema do corpo feminino. Um total desprezo a sua dignidade feminina. A mulher reduzida capacidade reprodutiva, a mulher instrumentalizada”, diz trecho do texto.
Dentre os apontamentos do Ministrio Pblico est as acusaes pelos crimes de feminicdio, tentativa de aborto, subtrao de recm-nascido para colocao em lar substituto, parto suposto, ocultao de cadver, fraude processual, falsificao de documento particular e uso de documento falso.
Cabe agora Justia acatar ou no os apontamentos do Ministrio Pblico sobre a situao de Nataly que segue presa em penitenciria de Cuiab.
Em meio s argumentaes quanto ao enquadro do crime como caso de feminicdio, o promotor destacou que a acusada se sentia superior adolescente quando criou esteretipos quanto s condies da jovem e tentou em depoimento justificar o assassinato da adolescente.
“NATALY, tambm, escolheu a vtima pelo esteretipo de gnero atribudo Emelly, uma mulher grvida jovem, negra e pobre. E, portanto, descartvel, sujeita ao seu menosprezo. Para NATALY, Emelly era uma mulher que valia menos, cujo desaparecimento no teria repercusso social. Tanto assim que NATALY justifica a deciso de matar Emelly, a partir de dificuldades da vtima (...). NATALY v Emelly como no merecedora, incapaz de criar a sua filha”.
Com o cruzamento de informaes, equipes policiais chegaram at a casa em que Nataly matou e enterrou a vtima. Ela atraiu a gestante dizendo que teria roupas para doar ao beb. Emelly foi at a casa dela e em dado momentos suspeita deu um mata-leo na menor, a asfixiou com um fio de internet, cortou a barriga com uma navalha e faca e retirou a criana, enquanto a vtima ainda estava viva. Logo na sequncia enterrou a jovem em cova rasa no quintal da casa de sua cunhada. Emelly morreu em decorrncia de hemorragia.
Cliqueaqui,entre na comunidade de WhatsApp doLeiagorae receba notcias em tempo real.
Siga-nos no Twitter e acompanhe as notcias em primeira mo.
Av. Dr.Hlio Ribeiro,487, Jardim Eldorado, Cuiab Mato Grosso. [email protected] . 65 99989-2018 2025. Todos os direitos reservados. proibida a reproduo do contedo em qualquer meio de comunicao sem autorizao expressa do Leiagora.
Ns usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experincia em nossos servios. Ao utilizar nosso site, voc concorda com tal monitoramento. Para mais informaes, consulte nossa Poltica de Privacidade.