Cuiab, sexta-feira, 23/05/2025
17:16:41
Dlar: 5,64
Euro: 6,41
informe o texto

Notcias / Judicirio p6620

27/03/2025 s 09:00 3b3l5s

FRIEZA E CRUELDADE 6l303t

Denncia aponta que Nataly tratou gestante de 16 anos como 'recipiente' ou mera 'incubadora' 1t306w

Promotor refora ainda que a acusada se sentia em posio social superior vtima 2k6131

Luza Vieira

Den

Foto: reproduo

O promotor Rinaldo Segundo, da 27 Promotoria de Justia Criminal de Cuiab, apontou em denncia que Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, r confessa do assassinato da gestante Emelly Sena, de 16 anos, tratou como objeto o corpo da menor, seja como “recipiente” ou mera “incubadora”. Alm de reforar que a acusada se sentia em posio social superior vtima. A denncia publicada na quarta-feira (26) acusou Nataly de ter cometido 8 crimes contra a adolescente.

“Nataly demonstrou menosprezo condio de mulher de Emelly, tratando-a como mero "receptculo" ou "incubadora" - demonstrando uma objetificao extrema do corpo feminino. Um total desprezo a sua dignidade feminina. A mulher reduzida capacidade reprodutiva, a mulher instrumentalizada”, diz trecho do texto.

Dentre os apontamentos do Ministrio Pblico est as acusaes pelos crimes de feminicdio, tentativa de aborto, subtrao de recm-nascido para colocao em lar substituto, parto suposto, ocultao de cadver, fraude processual, falsificao de documento particular e uso de documento falso.

Cabe agora Justia acatar ou no os apontamentos do Ministrio Pblico sobre a situao de Nataly que segue presa em penitenciria de Cuiab.

Em meio s argumentaes quanto ao enquadro do crime como caso de feminicdio, o promotor destacou que a acusada se sentia superior adolescente quando criou esteretipos quanto s condies da jovem e tentou em depoimento justificar o assassinato da adolescente.

“NATALY, tambm, escolheu a vtima pelo esteretipo de gnero atribudo Emelly, uma mulher grvida jovem, negra e pobre. E, portanto, descartvel, sujeita ao seu menosprezo. Para NATALY, Emelly era uma mulher que valia menos, cujo desaparecimento no teria repercusso social. Tanto assim que NATALY justifica a deciso de matar Emelly, a partir de dificuldades da vtima (...). NATALY v Emelly como no merecedora, incapaz de criar a sua filha”.

O caso

O assassinato de Emelly aconteceu no dia 12 de maro e foi descoberto no mesmo dia, quando Nataly tentou registrar o beb roubado da me como sua filha no Hospital Santa Helena, em Cuiab. Em exame no local, o corpo mdico identificou que a mulher no poderia ter parido a criana. Momento em que a famlia de Emelly j procurava pela menor que havia desaparecido.

Com o cruzamento de informaes, equipes policiais chegaram at a casa em que Nataly matou e enterrou a vtima. Ela atraiu a gestante dizendo que teria roupas para doar ao beb. Emelly foi at a casa dela e em dado momentos suspeita deu um mata-leo na menor, a asfixiou com um fio de internet, cortou a barriga com uma navalha e faca e retirou a criana, enquanto a vtima ainda estava viva. Logo na sequncia enterrou a jovem em cova rasa no quintal da casa de sua cunhada. Emelly morreu em decorrncia de hemorragia.
Cliqueaqui,entre na comunidade de WhatsApp doLeiagorae receba notcias em tempo real.

Siga-nos no Twitter e acompanhe as notcias em primeira mo.


0 comentrios 3s5pb

AVISO: Os comentrios so de responsabilidade de seus autores e no representam a opinio do site. vetada a insero de comentrios que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site poder retirar, sem prvia notificao, comentrios postados que no respeitem os critrios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matria comentada.

Sitevip Internet