A Liga Independente dos Blocos Carnavalescos e Escolas de Samba de Cuiabá (Libloc) manifestou repúdio ao projeto de lei municipal que permite que a Prefeitura da Capital se isente de investir recursos públicos em festas de Carnaval por no mínimo quatro anos. De acordo com a instituição, o Carnaval, além de ser a maior festa cultural do país, também traz reflexos expressivos na economia nacional.
“Os eventos promovidos Brasil afora, nesse período, são responsáveis por movimentar o cenário econômico do país, abrangendo e fomentando todo o setor de turismo, hotelaria e comércio em geral”, diz trecho da nota publicada nas redes sociais da Libloc, nesta terça-feira (25).
Durante a sessão ordinária desta terça, os vereadores foram contra a proposta de tramitação em regime de urgência do projeto de lei. Com 10 votos contra e cinco a favor, a proposta agora tramita de forma normal e terá que seguir todos os trâmites da Casa de Leis Cuiabana.
Em sua manifestação, a Libloc repudiou os argumentos apresentados pelo autor da proposta, o vereador Rafael Ranalli (PL), que afirma que o dinheiro a ser usado no Carnaval poderia ser utilizado nas pastas da Saúde e da Educação.
“Os recursos eventualmente empregados na celebração do Carnaval estão previstos em legislação municipal específica, aprovada e sancionada, inclusive pela própria Câmara de Vereadores de Cuiabá. Um exemplo é a lei nº 7.205/2025 que prevê despesa fixa a ser aplicada pela Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer no ano corrente. Sendo assim, não há que se falar em prejuízo aos cofres do município quando os valores eventualmente destinados às celebrações do Carnaval representam a mínima fração de um conjunto muito maior de projetos, cujo valor aplicado pela pasta da Cultura será o mesmo”, diz outro trecho do comunicado.
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