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25/02/2025 s 14:19 e2ji

SEM CORRERIA 486i59

Vereadores rejeitam regime de urgncia e projeto contra financiamento do Carnaval a a tramitar sem pressa na Cmara 6p262r

Quem no gostou da medida foi Rafael Ranalli, autor do projeto, que debochou dos colegas e disse que seu nome foi usado como palanque durante a sesso e4i6o

Paulo Henrique Fanaia

Vereadores rejeitam regime de urg

Foto: Tchlo Figueiredo

Os vereadores de Cuiab foram contra a proposta de tramitao em regime de urgncia do projeto de lei de autoria do vereador Rafael Ranalli (PL) que visa permitir que a Prefeitura de Cuiab se isente de investir recursos pblicos nas festas de Carnaval por no mnimo quatro anos. Com 10 votos contra e cinco a favor, a proposta agora tramita de forma normal e ter que seguir todos os trmites da Casa de Leis Cuiabana.

Na semana ada, Ranalli conseguiu 19 s de vereadores para que, na sesso desta tera-feira (25), fosse votado o pedido de regime especial de urgncia, o que permitiria que a proposta fosse votada com rapidez, podendo ser inclusive aprovada em duas votaes em apenas um dia.

Todavia, o projeto gerou uma repercusso muito grande e movimentou a populao, e at empresrios do setor de bares, restaurantes e afins. A presidente da Associao Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) de Cuiab, Lorenna Bezerra, usou a tribuna durante a sesso ordinria para fazer um apelo aos parlamentares para que no aprovem o projeto. Ela foi convidada pelo vereador Daniel Monteiro (Republicanos), que contra a proposta.

A vereadora Katiuscia Mantelli (PSB) se manifestou na tribuna e pediu que os colegas votassem contra a proposta de Ranalli. Ela lembrou que, embora o municpio de Cuiab esteja cumprindo decreto de calamidade financeira, o documento vlido apenas por um ano. Alm disso, ela mencionou que as festas de Carnaval so uma forma de fomentar a economia na cidade e levar entretenimento para as comunidades carentes.

“Hoje, quem tem condio acaba participando de festas particulares, mas aqueles que esto na periferia no tm o a esse tipo de evento. Concordo que estamos num momento de calamidade, acredito que no haver dinheiro pblico pro Carnaval, mas no h porque isentar o municpio de ajudar. Podemos buscar parcerias com a iniciativa privada, buscar apoio da Abrasel, da CDL para que se faa eventos nos bairros. Se o projeto de lei tem como justificativa o decreto calamidade, ele deveria estar a este ano, e no aos quatro anos seguintes”, disse Mantelli.

Quem tambm se manifestou contra a propositura foi o vereador Adevair Cabral (Solidariedade). O parlamentar j figurou como secretrio de Cultura durante a gesto Wilson Santos frente da Prefeitura de Cuiab. Assim como Mantelli, ele lembrou que a economia cuiabana tem um salto muito grande durante o perodo de festas. Desta forma, permitir que a prefeitura se isente de fomentar a festa faria com que os muncipes sassem da cidade para buscar diverso em outros locais.

“Quem no quer Carnaval ok, mas no podemos fazer com que as pessoas se desloquem pro interior, como Livramento, Chapada dos Guimares para buscar alegria”, disse o vereador.

O lder do governo na Cmara, vereador Dilemrio Alencar (Unio), pediu que os colegas votassem contra o pedido de regime especial de urgncia com o objetivo de que a proposta fosse discutida com mais profundidade na Casa, trazendo para a conversa todos que sero afetados pela proposta.

Eu sou um palanque

Obviamente, quem no gostou nada da ideia foi o autor do projeto, o vereador Rafael Ranalli. O parlamentar tentou argumentar que, durante as festas de Carnaval, aumentam os casos de violncia contra mulheres e crianas, disse que 'explodem' os casos de gravidez indesejada, que acabam lotando as unidades de sade, e tambm argumentou dizendo que isso no iria impedir festas particulares de Carnaval.

No estilo polmico de sempre, Ranalli chegou a debochar dos colegas dizendo que hoje foi um dia em que seu nome serviu de palanque para que os vereadores pudessem falar durante a sesso.

“Fico feliz de ser palanque para vrios colegas aqui. Subam l, continuem falando e criticando. engraado que tem vereador que falou antes e disse que [prefeitura] no tem dinheiro pra fralda, mas tem que colocar dinheiro no Carnaval. Os nmeros que eu trouxe so reais, aumenta o nmero de feminicdio no Carnaval, aumenta nmero de violncia contra criana, gravidez na adolescncia acontece no Carnaval e onde desagua? Na sade pblica”, disse o vereador.

A partir de agora, a proposta segue a tramitao normal no Legislativo, ou seja, ela ter que ar pelas comisses, receber o relatrio positivo ou negativo dos grupos, ar por duas sesses de votao em dias separados e, se houver necessidade, ser objeto de audincias pblicas.
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1 comentrio 403t38

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  • Neto Bottasso 25/02/2025 s 00:00

    Quem quer festa q fala com SEU DINHEIRO, NO MEXAM NO DINHEIRO DO PAGADOR DE IMPOSTOS

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