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06/02/2025 s 10:42 4826d

DESDE 2016 12305z

STF retoma julgamento sobre proibio de revista ntima em presdios 4y1e71

STF julga caso de mulher que tentou entrar com maconha em um presdio q2h1f

Leiagora

STF retoma julgamento sobre proibi

Foto: Agncia Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quinta-feira (6) o julgamento sobre a legalidade de revista ntima nos presdios para evitar a entrada de drogas, armas e celulares. O julgamento comeou em 2016 e j foi suspenso por diversos pedidos de vista.

A Corte julga um recurso do Ministrio Pblico para reverter a absolvio de uma mulher flagrada tentando entrar em um presdio de Porto Alegre com 96 gramas de maconha, que estavam enrolados em um preservativo e acondicionados na vagina.

Na primeira instncia, ela foi condenada, mas a Defensoria Pblica recorreu ao Tribunal de Justia do Rio Grande do Sul (TJRS), que a absolveu, por entender que o procedimento de revista ntima foi ilegal.

At o momento, a Corte registra placar de 6 votos a 4 para proibir as revistas vexatrias. No entanto, o julgamento, que comeou na modalidade virtual, ser iniciado novamente no plenrio presencial da Corte aps o ministro Alexandre de Moraes ter feito um pedido de destaque, em outubro do ano ado.

Em 2020, o relator do caso, ministro Edson Fachin, votou pela ilegalidade da busca ntima. Fachin entendeu que os funcionrios das penitencirias no podem fazer busca abusiva no corpo de amigos e parentes que vo visitar os presos por tratar-se de violao da intimidade.

O ministro sugeriu a adoo de procedimentos menos invasivos, como uso de scanners corporais, raquetes de raio-x ou revista corporal superficial, evitando que os visitantes sejam obrigados a tirar a roupa ou terem suas partes ntimas inspecionadas.

O entendimento foi seguido pelos ministros Lus Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Crmen Lcia e Rosa Weber (atualmente aposentada).

Em seguida, Alexandre de Moraes abriu divergncia e votou a favor da revista.

Moraes concordou que h um grande nmero de casos de revistas ntimas vexatrias. No entanto, o ministro entendeu que a revista ntima no pode ser sempre definida como degradante, de forma automtica e sem anlise caso a caso, sob pena de colocar em risco a segurana dos presdios.

O voto foi seguido pelos ministros Dias Toffoli, Nunes Marques e Andr Mendona.

Aps Cristiano Zanin tambm acompanhar o entendimento de Fachin, Moraes pediu destaque e interrompeu o julgamento.

Agncia Brasil
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