Aps suspender a sesso desta quinta-feira (4), por conta de um bate-boca entre vereadores, o presidente da Cmara de Cuiab Juca do Guaran (MDB) convocou uma extraordinria para a prxima segunda-feira (8), s 9h. Na oportunidade, ser apreciado o pedido de abertura de Comisso Processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
O requerimento est para ser votado desde a semana ada, mas tem sido adiado por sucessivas manobras da base aliada. O chefe do Poder Legislativo, contudo, garante que o documento seria votado na sesso desta quinta-feira (4).
De acordo com ele, s no houve a votao por conta do posicionamento dos vereadores oposicionistas, que tumultuaram a sesso, fazendo com que ele a encerrasse sem, se quer, ter adentrado a ordem do dia.
“Faz horas que eles estavam querendo tumultuar a sesso, acho que foi uma estratgia deles, no sei o porqu, no queriam que ocorresse essa votao, e ns apenas tomamos essa deciso para que no partisse para outro lado essa sesso”, argumentou Juca.
O imbrglio se deu por conta de uma acusao feita pelo vereador Sargento Vidal (Pros) contra a colega de parlamento Michelly Alencar (DEM). Segundo ele, a parlamentar utilizou as suas redes sociais para acusar os vereadores de receberem dinheiro para no votar pela abertura de Comisso Processante contra o prefeito.
A vereadora tentou rebater as acusaes, mas o presidente no lhe concedeu direito a fala. Juca garante que ela no tinha essa prerrogativa.“O artigo 140 muito claro: ‘O presidente conceder um minuto de fala para o vereador citado nominalmente e atingido em sua honra’. Ela no foi atingida e ela tumultuou juntamente com o vereador Dilemrio e Diego. At para preservar a vereadora Michelly, no concedemos”, disse o parlamentar, que ainda se desculpou por ter a chamado de “histrica”.
“Foi no calor. Quero at pedir desculpas para ela, se ela se sentiu ofendida com isso, porque foi no calor do debate, uma sesso bastante diferente”, finalizou em entrevista no fim da sesso.
No entanto, Michelly disse ao Leiagora que no recebeu nenhum pedido de desculpa por parte do presidente, nem pessoalmente, muito menos por telefone ou mensagem. "Essa conversa de que ele pediu desculpa mentira".
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