Uma discusso fez com que o presidente da Cmara de Cuiab, vereador Juca do Guaran (MDB), encerrasse a sesso ordinria desta quinta-feira (4) sem votar o requerimento de abertura de Comisso Processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
O emedebista anunciou o fim da plenria ainda durante o grande expediente, por conta de uma reclamao da vereadora Michelly Alencar (DEM), que pedia direito a fala aps o vereador Sargento Vidal (PROS) ter citado o seu nome em seu discurso na tribuna.
O parlamentar acusou a colega de parlamento de quebra de decoro devido a uma publicao que ela fez em suas redes sociais, na qual afirmava que a cassao do chefe do Executivo Municipal ir depender do valor do cheque que os vereadores iro receber.
Para Vidal, Michelly denegriu a imagem dos demais vereadores do Legislativo Cuiabano, com o intuito de se promover politicamente. “Tem um cheque a? Eu no peguei o meu. Onde est? Tem que perguntar para a vereadora Michelly Alencar, que divulgou isso em suas redes sociais, denegrindo a todos os vereadores. Ela est afirmando que tem um cheque. Eu quero o meu cheque, porque ningum me chamou em local nenhum para conversar, nem na Prefeitura, nem em escritrio de advocacia, em lugar nenhum. Isso aqui fere o artigo 92 do Cdigo de tica da Casa. Isso quebra de decoro, usar imagem dos companheiros para denegri-los e tentar crescer politicamente”, disse o vereador.
Diante das acusaes feitas por Vidal, a parlamentar democrata chegou a pedir direito a fala, mas o pedido no foi acatado pelo presidente da Casa de Leis. Isso gerou um bate-boca no plenrio, tendo em vista que os demais vereadores de oposio saram em defesa de Michelly.
Mesmo diante de muita insistncia, Juca no deu espao para a vereadora se posicionar sobre o tema, alegando que as declaraes feitas por Vidal no feriram a honra dela, no cabendo, assim, direito de resposta.
O emedebista, inclusive, tentou dar sequncia sesso, chamando os prximos inscritos no grande expediente, mas a vereadora e os demais oposicionistas continuaram insistindo. Juca, inclusive, chegou a chamar Michelly de “histrica”, e encerrou a sesso.
“Fui ofendida e no tive direito de resposta. Ao invs de o presidente me dar o direito de resposta, ele piorou a situao ofendendo a minha honra como mulher. Temos uma base cega”, disse Michelly.
O pedido de abertura de Comisso Processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) estava previsto para ser votado nesta quinta-feira (4), durante a ordem do dia. A expectativa era de que o requerimento fosse arquivado por maioria dos votos.
O requerimento foi protocolado no Parlamento Municipal pelo suplente de vereador pelo Cidadania Felipe Correa. A medida reflexo da Operao Capistrum, deflagrada pelo Ministrio Pblico Estadual no ltimo dia 27, que afastou o prefeito do cargo sob acusaes de contrataes temporrias irregulares no mbito da Secretaria de Sade.
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