Forro caindo, paredes com infiltraes, armrios onde so armazenados os documentos dos pacientes, todos desorganizados. Esse o Servios de Ateno Especializada (SAE) em HIV-aids, de Cuiab. No local, mais de cinco mil pessoas so atendidas, porm os pacientes que depende do atendimento, reclamam, e muito, da estrutura.
Uma paciente que pediu para no ser identificada relatou reportagem do Playagora o dilema que ela vive. Moradora de Nossa Senhora de Livramento, mas no municpio no tem estrutura, para exames. Ento s esta semana, ela precisou vir a Cuiab trs vezes e no teve atendimento.
Francisca Batista representante da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV-aids, e tem fiscalizado as unidades municipais. Segundo ela, a unidade do SAE est vivendo uma verdadeira desumanizao. A farmcia que j teve quatro farmacuticos, hoje tem um atendimento comprometido.
“Hoje encontramos um farmacutico, e ele precisa ficar no perodo em que a farmcia fica fechado, porque ele tem que almoar, ento no perodo que fica fechado, as pessoas vo buscar geralmente horrio de almoo, a maioria trabalha e tem que sair e buscar medicamento.
A denncia ainda revela que o servio odontolgico na unidade est suspenso. De acordo com Francisca “L falta uma pea no aparelho e j foi solicitado vrias vezes, e eles nem sequer arrumam. Est l, os dentistas recebem, eles tm direito de receber e nem estou culpando eles, mas no tem atendimento. E muito importante porque precisamos deles, porque tomamos medicamento forte e desgasta a carga dentria”.
Francisca fala ainda que apenas a parte externa da unidade foi reformada. Segundo ela, dentro do SAE a situao bem diferente. “Isto uma vergonha para o municpio de Cuiab. Ter 5 mil e tantas pessoas dependendo de um servio e um servio que eles fizeram mal feito. Pintaram do lado de fora para enganar os bestas, assim que eles fazem com ns”, desabafou.
A reportagem foi em busca de resposta e quem atendeu a equipe foi a coordenadora da unidade, que no quis aparecer. Ela explicou que no receberia a equipe para uma entrevista. Porm, no corredor da unidade mesmo foi gravada uma rpida conversa e ela negou que o SAE esteja em pssimas condies, apesar das denncias dos pacientes.
Ainda segundo a coordenadora, a odontologia voltou a funcionar e apesar de alegar que todos os servios esto sendo oferecidos, a equipe foi barrada de ar os departamentos. “Estamos com duas dentistas atendendo o que pode ser feito: avaliao bucal, limpeza, mas no podemos fazer procedimento at porque o protocolo no permite”.
Com uma cmera escondida, a reportagem fez o registro do armrio onde os insumos ficam guardados, e foi possvel perceber que o estoque de lcool baixo. A coordenadora insistiu em dizer que nada est faltando na estrutura e mesmo sendo chefe da unidade ela no pode autorizar o o da equipe.
“Eu como coordenadora presto servio para uma instituio que o municpio e eu no tenho autorizao para permitir ningum entrar”.
O servio no SAE dirio, a luta de quem mais necessita tambm constante.
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