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22/08/2020 s 18:20 1z6060

Queda de atendimentos a pacientes crnicos em tempos de pandemia preocupa mdicos 20671m

Estimativas apontam que desde o incio da pandemia aproximadamente 60 mil casos de cncer deixaram de ser diagnosticados. 6ai13

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Queda de atendimentos a pacientes cr

Foto: Imagem Ilustrativa

Um dos efeitos mais nefastos da pandemia da Covid-19 ser percebido nos prximos meses: o aumento no nmero de mortes de pacientes por doenas crnicas que no buscaram diagnstico e tratamento no tempo adequado. Estimativas apontam que desde o incio da pandemia aproximadamente 60 mil casos de cncer deixaram de ser diagnosticados.

Por isso, os mdicos apontam que de fundamental importncia que a populao retome sua rotina de cuidados mdicos imediatamente, uma vez que o risco das doenas crnicas maior hoje que o de complicaes causadas por uma eventual infeco pelo novo coronavrus. Alm disso, os hospitais seguem cumprindo todos os protocolos de biossegurana, definidos pela Organizao Mundial de Sade (OMS) e esto prontos para atender aos pacientes de forma segura.

O alto nmero de pacientes de cncer que deixaram de ser diagnosticados, segundo levantamento das Sociedades Brasileiras de Patologia e de Cirurgia Oncolgica, motivo de preocupao para o cirurgio Oncolgicodo Hospital So Mateus, Rogrio Leite. Sobretudo porque no caso do cncer, o diagnstico precoce fundamental para a remisso da doena.

“Em condies normais, mais da metade dos casos de cncer descoberta em fase avanada. Com a pandemia, o que vimos, foi um abandono, por parte das pessoas, do tratamento e sobretudo do diagnstico. Isso significa que daqui a algum tempo teremos um nmero enorme de casos descobertos em fase avanada, justamente pela falta dos exames e do acompanhamento mdico”, pontua Leite.

Nmeros levantados pela Sociedade Brasileira de Patologia com alguns servios de referncia do Pas mostram a queda expressiva no nmero de bipsias realizadas. Desde meados de maro at hoje, foram 5.940 exames do tipo realizados na rede pblica de So Paulo, ante 22.680 bipsias no mesmo perodo do ano ado. Neste sentido, o oncologista aconselha os pacientes a iniciarem ou retomarem os tratamentos. “Os hospitais e laboratrios j esto preparados com todos os cuidados necessrios, no esto lotados e esto aptos e prontos a atender a todos”.

Alm do cncer, outras doenas crnicas precisam ser cuidadas, como as ligadas ao corao. Segundo dados do perfil epidemiolgico dos hospitais Anahp, doenas crnicas e doenas do aparelho circulatrio e nervoso tiveram queda significativa – 23,2%, 20,9% e 26,6%, respectivamente – quando comparados os meses de janeiro a abril de 2019 com o mesmo perodo em 2020. Nesse grupo esto classificadas doenas de tratamento contnuo, como canceres, infarto, acidente vascular cerebral, insuficincia cardaca.

Mdico cardiologista do Hospital So Mateus, Sandro Andrey Nogueira Franco ressalta que necessrio o retorno dos pacientes, sobretudo porque a fase mais aguda da pandemia j ou. “No d mais para ficar escondido, no vale mais a pena. As consultas devem ser retomadas, os exames tambm. H segurana suficiente para isso”.

Fluxo –Para assegurar o melhor atendimento aos pacientes eletivos, o Hospital So Mateus tem trabalhado desde o incio da pandemia, explica o mdico e coordenador de Qualidade da unidade, Jonathan Feroldi. “Inicialmente institumos um comit para o enfrentamento da doena, com os outros hospitais da Rede Meridional e esta troca de experincias foi muito importante para termos alcanado excelentes indicadores”.

Entre as medidas adotadas no fluxo assistencial, destacam-se a exclusividade de unidades, como de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com sintomas ou casos confirmados da Covid-19. “Uma das nossas UTIs ficou exclusiva para estes pacientes e quando o nmero de casos aumentou, fizemos uma terceira unidade, justamente para separar os pacientes”, ressalta Feroldi.

Alm das unidades e de um andar exclusivo para os pacientes com a Covid-19, o hospital manteve separados os profissionais em cada setor, ou seja, mdicos, enfermeiros e tcnicos que atendiam em um setor com pacientes portadores da doena no atuavam em setores com pessoas com outras doenas, pontua o profissional. “E isso valeu tambm para os equipamentos, tudo para criarmos ambientes livres do vrus. Este foi um grande desafio e hoje podemos afirmar que ar por consultas, exames e procedimentos no hospital seguro”.

Da assessoria
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