O ex-deputado federal, Victrio Galli (PSL), alegou nesta segunda-feira (10), que recebeu com muita surpresa a notcia da condenao para pagar R$ 100 mil por ter cometido crime de homofobia. A declarao foi feita Rdio Capital FM.
Galli destacou que esperava um pedido de audincia para que a juza pudesse ouvir a ele e a seus advogados, mas isso no ocorreu. Aps a condenao, o ex-deputado solicitou a Justia gratuita.
“Pedi a Justia gratuita porque no estou mais no mandato e o meu salrio liquido hoje de R$ 1,8 mil como assessor. Ento est tudo comprometido com a minha famlia. Se puder ser gratuito para mim bom, afinal um direito que todos podem pedir, agora se no puder temos como parcelar tambm, no tem problema”, disse.
Galli disse que espera ser ouvido pela juza, uma vez que foi dada a deciso sem que isso ocorresse.
O ex-parlamentar negou ser homofbico, afirmando que apenas pontuou que atrs dos desenhos da Disney h mensagens subliminares, precisando respeitar a inocncia da criana.
“Parece que fiz uma premonio, porque hoje a Disney est laando desenhos de crianas e adolescentes como gays. Ento a gente tem que tomar cuidado naquilo que a criana est assistindo, inclusive, eu acho que todo pai e me devem conhecer quem o professor de seus filhos na escola, ir nas reunies e saber como est o andamento, pois a maior herana que temos nessa vida so os nossos filhos”, frisou.
Galli ainda completou que no h denncias contra ele em nenhuma delegacia do pas por crime de homofobia. Pontuando que tem eleitores e sobrinhos gays, destacando que contra a manifestaes onde as ‘lsbicas mostram os seios nas ruas’, assim como os ‘gays terem o crucifixo introduzido no nus’, considerando que estes atos retratam a apologia.
A defesa de Galli, o advogado Rachid Jaudi, alegou que a situao do ex-parlamentar se complicou, pois seus antigos advogados aos invs de rebaterem as acusaes de homofobia, apenas alegaram que ele fez uso da liberdade de expresso.
“Para piorar a situao do deputado, os advogados perderam o prazo. Ento quando o juiz d uma sentena, voc tem por obrigao concordar ou discordar, podendo entrar com a medida de embargos para questionar o fato de o cliente no ter sido ouvido. Mas ao perder o prazo, o processo transitou em julgado”, explicou.