Em pronunciamento firme na tribuna da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o presidente Max Russi (PSB) cobrou o governo de Mato Grosso e a concessionria Nova Rota do Oeste pela demora na implantao de reas de escape na BR-163/364, especialmente em um trecho crtico de serra de So Vicente que, segundo ele, registra acidentes semanais. A cobrana tambm se estendeu travessia urbana do municpio de Jaciara, onde uma obra licitada e iniciada permanece sem concluso.
“Aquilo ali uma obra simples, fcil e que pode salvar vidas. Toda semana ocorre acidente. Os caminhes no conseguem parar e no h rea de escape. inconcebvel continuar perdendo vidas por falta de algo to bsico”, afirmou o deputado. Para ele, a negligncia com a segurana viria no encontra mais justificativas plausveis, especialmente agora que o Estado assumiu a concesso da rodovia federal.
Russi tambm parabenizou o Governo de Mato Grosso pelo avano das obras no trecho entre Cuiab e o norte do estado, mas foi enftico ao afirmar que, no caso da serra, “no h mais desculpas”. Ele informou ter formalizado a solicitao por escrito e deixou claro que voltar a cobrar publicamente, caso a obra continue paralisada. “Essa a quarta ou quinta vez que fao esse apelo. Antes era o DNIT, agora a Nova Rota do Oeste. Quero registrar que continuarei cobrando para que essas obras sejam concludas”, declarou.
Outro ponto abordado pelo parlamentar foi a travessia urbana de Jaciara. Segundo ele, a empresa responsvel pela execuo da obra abandonou os trabalhos aps concluir apenas trs quilmetros, apesar de ter vencido a licitao para executar todo o trecho. “No consigo entender como uma empresa ganha uma licitao, comea a obra e para antes de concluir. Devolveram dinheiro para a Unio sem finalizar o servio, e isso nos preocupa muito”, disse.
Russi finalizou seu discurso afirmando que seguir fiscalizando as obras nas rodovias estaduais e federais sob concesso, cobrando no apenas o cumprimento dos contratos, mas, sobretudo, aes que garantam a preservao da vida e a segurana dos motoristas.
“No vamos aceitar que obras to urgentes e simples fiquem no papel. Vamos continuar cobrando, porque cada dia de atraso representa mais riscos e mais perdas”, concluiu.
Da assessoria
