Durante participao na Norte Show, em Sinop (MT), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou o que classificou como um movimento de desinformao contra o agronegcio, especialmente no ambiente educacional e poltico. Segundo ele, h um esforo contnuo para associar o setor a uma imagem negativa.
“Recentemente, conversei com um grupo chamado De Olho no Material Escolar, que avalia contedos didticos, e foi mostrado que, de dez menes ao agro, seis so negativas. Isso em material que chega direto s mos dos nossos filhos”, denunciou.
Nikolas associou esse fenmeno a uma tentativa ideolgica de marginalizar o setor produtivo, citando inclusive declaraes do presidente Lula que classificou o agro como fascista.
“Esse pessoal usa palavras como ‘golpe’ e ‘fascismo’ como se fossem vrgulas. Se tirar esses termos do vocabulrio deles, ficam mudos. O agro no tem nada de fascista. quem produz, quem sustenta, quem gera emprego”, disse.
Alm da crtica ao discurso poltico e escolar, o deputado mencionou o que considera uma desigualdade no tratamento dado ao agro em comparao com movimentos como o MST.
“Enquanto produtores precisam superar burocracias e enfrentar fiscalizao para trabalhar, o crime organizado e o MST esto vontade para invadir propriedades produtivas, como j aconteceu mais de 70 vezes no sul da Bahia”, afirmou.
Nikolas tambm defendeu a importncia de uma comunicao simples, direta e verdadeira como ferramenta para desmistificar o agro e engajar novos pblicos, especialmente os jovens. Ele citou o alcance dos seus vdeos nas redes sociais como exemplo de conexo popular.
“Dos dez vdeos mais assistidos no mundo em 24 horas, trs eram meus. Isso mostra que a populao quer ouvir verdades. No adianta montar personagem para agradar jovem ou adulto. Eu falo o que acredito. A comunicao poderosa quando genuna”, disse.
Segundo o deputado, seus contedos mais compartilhados incluem temas como crticas tentativa do governo de fiscalizar transaes via Pix, a polmica frase do presidente Lula de que “se est caro, no compra” e outras pautas que afetam diretamente o dia a dia da populao.
“Se o brasileiro se interessa por futebol, carnaval e reality show, por que no se interessaria pelo agro, que o setor que pe comida na mesa?”, questionou.
Para Nikolas, a chave est em dar prioridade ao que importa. “A verdade liberta. E o agro precisa ser defendido com coragem, informao e comunicao eficaz”, concluiu.