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08/04/2025 s 08:02 1s4xl

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Cuiabanas pelo mundo: hospitalidade atravessa fronteiras e tempera a saudade da terrinha s91n

Longe no mapa, mas pertinho do corao. O Leiagora reuniu a histria de trs mulheres que, procura de seus sonhos, alaram voos para longe de Cuiab, mas sem deixar de lado as boas memrias e carinho pela capital 2j3w3b

Luza Vieira

Cuiabanas pelo mundo: hospitalidade atravessa fronteiras e tempera a saudade da terrinha

Foto: montagem / Leiagora

Rebeca, Thallyta e Tylcia, idades, sonhos e vivncias diferentes, exceto pelo cenrio de onde se a boa parte de suas memrias mais afetuosas: Cuiab que, neste 8 de abril, completa 306 anos. As trs no moram mais na capital mato-grossense, sequer no Brasil. Mas, em conversa com o Leiagora, revelaram suas saudades dirias, seja da culinria, do jeito de ser cuiabano, pontos tursticos e, claro, de familiares e amigos que ainda esto por aqui.

No d para negar que Cuiab sim terra de realizaes, pena que no para todos. Estudar Medicina no tarefa fcil. Com isso, o vestibular mais concorrido do pas fez com que uma antiga moradora do A 1, Thallyta Gabrielly da Silva, de 25 anos, fizesse as malas rumo a Santa Cruz de la Sierra, na Bolvia.

Um novo mundo se abriu diante dos olhos da jovem que, hoje, apaixonada pela carreira que pretende seguir, quer ainda retornar a Cuiab, assim que for aprovada no Revalida, exame nacional que avalia se um mdico formado no exterior pode atuar em solo brasileiro.

Peixaria em So Gonalo Beira Rio

Foto: Arquivo pessoal

Ela conta, aos risos, o choque cultural que enfrentou ao se mudar para o pas vizinho, alm das dificuldades de adaptao que incluem a saudade dos amigos e familiares ao longo dos anos de estudo no exterior. Bem humorada, a jovem revela outras faltas, como a de enfrentar domingos ensolarados sem a expectativa de um convite para aquela peixada, na companhia dos parentes, em So Gonalo Beira Rio.

“Um lugar que eu traria de Cuiab para a Bolvia seria, com certeza, So Gonalo Beira Rio. Tem um ambiente gostoso na beira do rio, junto da famlia. onde me sinto em casa. Tambm sinto falta do carisma das pessoas. Mas acho que, principalmente, das comidas de Cuiab. Peixe frito, peixadas, Maria Isabel, do bolo de arroz que s tem a”.

Assim como Thallyta, a jornalista Tylcia Tyza, de 26 anos, tambm sente a ausncia dos sabores cuiabanos. Atualmente, ela mora na Frana, pas conhecido como o bero da alta gastronomia moderna. Porm, para ela, os restaurantes ses “deixam a desejar” por no terem no cardpio nem farofa de banana, muito menos maionese temperada.

“Farofa de banana e a maionese temperada faz falta, sem dvidas! Eu amo a comida cuiabana e isso faz muita falta, mas nada comparado saudade que fica da famlia e amigos de Cuiab”, revela.

A 'pau-rodada' que nasceu no Maranho, mas que tem Cuiab como seu lar, se formou na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em 2021, e foi l que, com a oportunidade de uma mobilidade acadmica, pde conhecer parte da Europa. Aps a temporada no hemisfrio norte, ela retornou capital. Na sequncia, agarrou outra chance de retornar ao continente europeu e l est at hoje, onde tambm encontrou o amor ao se casar com um francs.

Quem tambm muito feliz junto da famlia que construiu para si fora de Cuiab

Rebeca e familiares em festa de aniversrio em Cuiab

Foto: Arquivo pessoal

a especialista em marketing Rebeca Monteiro Milan, de 34 anos, que junto do marido mora h um ano na Flrida, Estados Unidos. A cuiabana, que deixou a capital para cursar faculdade em So Paulo e que agora vive na Amrica do Norte, destacou como o jeitinho cuiabano lhe proporcionou melhores experincias e oportunidades.

“Acaba que a gente v muito isso, o quanto essa questo do cuiabano ser caloroso, ser receptivo, ser comunicativo, o quanto isso para gente que cuiabano abre as portas para o mundo. Porque a gente ser desse jeito faz com que a gente se adapte a qualquer lugar. Eu sinto que, em Cuiab, quando vemos uma pessoa de fora, a gente abraa essa pessoa para que ela se sinta bem. Ento, eu acho que cuiabano um ser adaptvel e um ser comunicativo e, que a gente, por onde for, isso um grande diferencial nosso”.

Apesar da cidade representar fonte de carinho para as trs, apenas Thallyta pensa em retornar. Rebeca almeja cenrio mais seguro para construir a vida, a jornalista critica a falta de estrutura da cidade, situao que impacta em diversos fatores, como na mobilidade, ibilidade e no lazer. Por isso, por enquanto, voltar ao ninho est completamente “fora dos planos”.

A futura mdica deseja ainda fincar razes por aqui, razes no s subjetivas como literais. Dentre as principais crticas ao atual cenrio em que se engloba a cidade esto a falta de rvores e o abandonado ttulo de “Cidade Verde”, que, conforme Thallyta, precisa ser remodelado o quanto antes.

“Eu pretendo voltar, Cuiab tem meu corao. Mas eu sinto falta das rvores no meio da cidade, era o tempo que Cuiab era Cidade Verde. Precisamos retomar isso, at para diminuir um pouco do calor, o calor t demais at para mim que sou cuiabana de p rachado”, finalizou.

Cuiab a terrinha de quem vai e vem. Est sempre de braos abertos, seja para receber, acolher ou fazer permanecer. saudade de alguns e rotina de outros. De todo modo, especial a sua medida, maneira e presena. Seja de perto no dia a dia e mesmo a quilmetros de distncia. Viva, Cuiab!
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