O grupo criminoso alvo da "Operao Prospice II", utilizava um hotel em Vrzea Grande como base para esconder carros roubados e armazenar drogas. Esses veculos, provenientes de outros estados, eram utilizados como pagamento por entorpecentes na regio de fronteira de Mato Grosso.
De acordo com informaes da Polcia Civil, os carros ficavam guardados at serem enviados para a fronteira, enquanto o hotel tambm servia como ponto de armazenamento de drogas destinadas a outros estados e hospedagem das pessoas que levariam as substncias ilcitas por meio de transporte coletivo.
Na primeira fase da operao, quatro pessoas foram identificadas como envolvidas nos crimes. Duas delas, residentes em municpios de fronteira, eram responsveis pela logstica de armazenamento e transporte das drogas at a regio metropolitana de Cuiab. Os outros dois investigados, moradores de Vrzea Grande, cuidavam do recebimento e armazenamento das substncias ilcitas, alm de sua comercializao local.
Os integrantes do grupo recebiam veculos roubados ou furtados de outros estados, que eram trocados por entorpecentes adquiridos na fronteira. Um exemplo o caso de um Fiat Toro, que foi enviado do Rio de Janeiro por um morador do Esprito Santo, mas foi apreendido em Vila Bela da Santssima Trindade antes de ser trocado por drogas, durante uma ao da Gefron.
Propisce II
A Operao Prospice II foi deflagrada na manh desta quarta-feira (2) para cumprimento de cinco ordens judiciais contra um grupo criminoso que atua na regio de fronteira com o trfico de drogas e receptao de veculos roubados ou furtados em outros Estados.
As ordens judiciais de busca e apreenso foram deferidas pela Quarta Vara Criminal de Cceres e so cumpridas nas cidades de Vrzea Grande, Pontes e Lacerda e Vila Bela da Santssima Trindade.
Com informaes da assessoria/PJC-MT