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Notícias / Política

10/03/2025 às 10:56

REGISTROU BOLETIM

Vídeo | Vereador de VG é acusado de invadir sala de descanso do Pronto Socorro Municipal e difamar médica

De acordo com um dos médicos, o vereador chegou ao hospital questionando o tempo de espera para o atendimento dos pacientes classificados nas cores verde e azul, que não são considerados prioridades e, por isso, geralmente aguardam mais tempo

Vanessa Araujo

<Font color=Orange> Vídeo </font color> | Vereador de VG é acusado de invadir sala de descanso do Pronto Socorro Municipal e difamar médica

Foto: montagem/Leiagora

O vereador Kleberton Feitoza Eustaquio (PSB), conhecido como Feitoza, está sendo acusado por uma médica de ter invadido a sala de descanso dos profissionais de saúde do Hospital e Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande. O episódio teria ocorrido por volta das 18h da última quinta-feira (6), enquanto a médica fazia seu intervalo para o almoço, depois de não ter conseguido se alimentar antes, em razão da grande demanda de pacientes.

Segundo uma comunicação interna enviada pela médica, ela é plantonista 24 horas as quintas-feiras no Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande. Por volta das 18h, enquanto estava na sala de descanso dos médicos, o vereador Feitoza entrou no local e, segundo a médica, começou a gritar que ela não estava cumprindo seu plantão, enquanto gravava as pessoas presentes. Para evitar ser filmada, a médica se trancou no banheiro, onde permaneceu por cerca de 30 minutos.

Após cerca de 30 minutos, a médica retornou ao atendimento e recebeu um paciente em sua sala. Minutos depois, Feitoza entrou no local e começou a questionar a plantonista sobre o motivo de ela não estar na sala de atendimento, mas sim na sala de descanso dos funcionários.
 

Devido ao ocorrido, a médica solicitou seu desligamento do hospital e registrou um boletim de ocorrência contra o vereador, no qual o acusa de difamação.

De acordo com um dos médicos, o vereador chegou ao Pronto-Socorro questionando o tempo de espera para o atendimento dos pacientes classificados nas cores verde e azul, que não são considerados prioridades e, por isso, geralmente aguardam mais tempo para serem atendidos.

“Ele chegou no Pronto-Socorro questionando o motivo de tempo de espera de pacientes classificados como verde e azul, que estava em torno de quatro horas. Foi explicado que os médicos estavam em intercorrência, houveram duas paradas cardiorrespiratórias, a gente tava fazendo reanimação. Todos estavam ocupados e chegou um paciente infartado, o outro médico teve que levar para o HGU [Hospital Geral de Cuiabá] e a outra médica estava no horário de repouso, ela atendeu até às 17h”, explicou o médico. 

Outra médica respondeu ao colega dizendo que o vereador faltou com respeito com todos do hospital. 

“Ele [Feitoza] faltou com todo respeito hoje, ele intimidou a superintendente, foi grosseiro, falou alto, gritou no meio dos corredores com ela”, contou a outra médica. 

Outro lado

A reportagem do Leiagora procurou o vereador Feitoza para solicitar esclarecimentos e um posicionamento sobre o caso. Em resposta, ele afirmou que enviará um ofício solicitando as imagens do circuito interno do hospital para mostrar o que ocorreu. Além disso, declarou que entrará com uma ação judicial contra a médica por prevaricação e que publicará vídeos da plantonista em suas redes sociais.

Caso parecido 

Em junho de 2024, em Cuiabá, o vereador Marcrean Santos (MDB) também foi acusado por um médico do antigo Pronto-Socorro de invadir a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Durante a visita, pacientes que estavam tomando banho no momento foram pegos desprevenidos.

O caso chegou a gerar uma Comissão Processante que posteriormente foi suspensa pela Justiça.
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1 comentário

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  • Benedito Martins de Oliveira 10/03/2025 às 00:00

    Esse Vereador tem que ser processado vai virar moda político fazer desejado ao servidor público ele vai gostar que as pessoas vai no Gabinete delechega gritando vai trabalhar porque vocês não faz nada onde está o MP para fazer uma investigação severa nesse caso

 
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