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02/02/2025 s 08:01 2a3h6o

RESOLVAM-SE A 1h20v

Deputados tero que se explicar sociedade caso derrubem veto aos mercadinhos nas cadeias, afirma Mauro 2p5b4w

O governador afirma que no governa o Estado sozinho e que a sua parte est sendo feita para combater as faces criminosas 176w1a

Paulo Henrique Fanaia

Deputados ter

Foto: Montagem Leiagora

Os deputados estaduais de Mato Grosso tero muito o que explicar para a sociedade, caso eles derrubem o veto do governador Mauro Mendes (Unio) sobre a manuteno dos “mercadinhos” nos presdios do estado. Esta foi a anlise feita pelo prprio chefe do Executivo durante entrevista concedida rdio Jovem Pan na manh desta quarta-feira (29).

“Eu no mando sozinho em Mato Grosso, tenho a iniciativa do Executivo, mas temos a Assembleia Legislativa, que eu tenho que respeitar, e o Judicirio, que eu tenho que respeitar. A minha parte eu fiz, se eles [deputados estaduais] derrubarem o veto, eles vo ter que se explicar para a sociedade por que eles querem manter os mercadinhos para os presos. Eu estou fazendo a minha parte e acredito que a Assembleia vai fazer a dela”, disse o governador.

Na semana ada, Mauro vetou trechos do projeto de lei aprovado por unanimidade pela Assembleia, que visa endurecer as medidas de segurana nas unidades prisionais do Estado. O gestor barrou a clusula que garante a continuidade dos chamados mercadinhos nos presdios.

A manuteno dos estabelecimentos divide opinies entre Executivo, Legislativo e Judicirio. Diferente do que defende o desembargador e supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalizao do Sistema Carcerrio e Socioeducativo de Mato Grosso, Orlando Perri, Mauro afirma que a existncia dos mercadinhos desnecessria, tendo em vista que o Estado fornece todos os produtos essenciais para os reeducandos.

Como a Assembleia aprovou por unanimidade a proposta de manter os mercadinhos, espera-se que haja muita polmicaquanto deciso da derrubada do veto. At o momento, dois deputados j se manifestaram. Gilberto Cattani (PL) comemorou o veto do governador, enquanto Ldio Cabral (PT) defendeu a derrubada, j que a deciso foi tomada por unanimidade e aps diversas reunies com membros do Judicirio.

A medida tomada por Mauro faz parte do pacote de aes do programa Tolerncia Zero Contra o Crime Organizado que visa aumentar a represso s faces criminosas que dominam Mato Grosso.
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