O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) classificou como retrocesso a proposta do prefeito eleito Brunini (PL) de extinguir a Empresa Cuiabana de Sade Pblica. Para o emedebista, o rgo garante maior agilidade nos hospitais municipais, pois trabalha com menor burocracia.
“Antitico ficar jugando as intenes do prefeito eleito. Primeiro ele vai sentar na cadeira, vai ver a complexidade que ser prefeito da Capital e a dinmica dessa gesto que precisa de exerccio dirio de conhecimento e conhecimento. Mas a princpio, pela notcia simples e pura de acabar, eu acho um retrocesso. A empresa Cuiabana no ponto de vista jurdico, ela d mais agilidade para o gestor atender a demanda da populao. Ento, eu fortaleceria a empresa com a banda de sade e no acabaria com a empresa com a banda de sade”, disse nesta segunda-feira (16).
Ele cita a rotatividade grande de servidores no Hospital Municipal de Cuiab e do Hospital So Benedito, e afirma que a gesto dessas unidades de sade no pode ficar ligara a istrao direta. Em sua avaliao, isso prejudicaria os atendimentos na ponta.
“Pela agilidade jurdica que d de voc ser carteira assinada, voc pode ter a dinmica que ns temos na sade, principalmente onde existem leitos de UTIs e de enfermarias, voc precisa ter uma estrutura gil porque voc est lidando com vidas, voc precisa salvar vidas. A rotatividade de prestadores de servio, ela muito grande. Ento, voc no pode ter uma estrutura amarrada como a istrao direta para gerir uma unidade hospitalar. Para gerir uma unidade hospitalar voc precisa ter mecanismos legais que te d essa agilidade”, completou.
Pinheiro, inclusive, afirma que a sua inteno era colocar a Empresa Cuiabana para gerir as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do municpio.
“O meu desejo era que as UPAs tambm fossem para a Empresa Cuiaban de Sade e a prefeitura ficasse apenas com a ateno bsica, com a ateno primria. Que essa a verdadeira responsabilidade do gestor do municpio, que a preveno e a promoo sade. Eu acho que com o futuro, com o tempo, vai marchar para esse rumo”, disse.
O atual prefeito ainda rebateu as acusaes de que ele estaria postergando tratamentos simples de forma proposital, para receber mais recursos do Ministrio da Sade.
“Pensa numa falta de noo de como funciona o sistema. Sabe quanto que uma diria que o Ministrio da Sade lhe paga? Ele imagina quanto que pague, qual que a real necessidade, qual que o real valor de uma internao mdica? [...] Todo gestor quer uma rotatividade maior no hospital. E quem d alta no o prefeito, no o secretrio, quem d alta o mdico”, finalizou.