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18/10/2024 s 10:55 6f32d

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STF retoma julgamento sobre legalidade de revista ntima nos presdios 393fw

Anlise do caso comeou em 2016 e j foi suspensa outras vezes 1351o

Leiagora

STF retoma julgamento sobre legalidade de revista

Foto: Agncia Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta sexta-feira (17) o julgamento sobre a legalidade de revistas ntimas realizadas nos presdios para evitar a entrada de drogas, armas e celulares.

O julgamento comeou em 2016 e j foi suspenso outras vezes por diversos pedidos de vista. O placar da votao est 5 a 4 pela ilegalidade da revista ntima.

A anlise do caso foi interrompida em maio deste ano por pedido de vista feito pelo ministro Cristiano Zanin.

A Corte julga recurso do Ministrio Pblico para reverter a absolvio de uma mulher flagrada tentando entrar em um presdio de Porto Alegre com 96 gramas de maconha, que estavam enrolados em um preservativo e acondicionados na vagina.

Na primeira instncia ela foi condenada, mas a Defensoria Pblica recorreu ao Tribunal de Justia do Rio Grande do Sul (TJRS), que a absolveu por entender que o procedimento de revista ntima foi ilegal.

Votos

Em 2020, o relator do caso, ministro Edson Fachin, votou pela ilegalidade da busca ntima. Fachin considerou que os funcionrios das penitencirias no podem fazer busca abusiva no corpo de amigos e parentes que vo visitar os presos por tratar-se de violao da intimidade.

O ministro sugeriu a adoo de procedimentos menos invasivos, como o uso de scanners corporais, raquetes de raio-x ou revista corporal superficial, evitando que os visitantes sejam obrigados a retirar a roupa ou terem suas partes ntimas inspecionadas.

O entendimento foi seguido pelos ministros Lus Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Crmen Lcia e Rosa Weber (aposentada).

Em seguida, Alexandre de Moraes abriu divergncia e votou a favor da revista.

Moraes concordou que h um grande nmero de casos de revistas ntimas vexatrias. No entanto, considerou que a revista ntima no pode ser sempre definida como degradante, de forma automtica e sem anlise caso a caso, sob pena de colocar em risco a segurana dos presdios.

O voto foi seguido pelos ministros Dias Toffoli, Nunes Marques e Andr Mendona.

Agncia Brasil
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