Os vereadores de oposio no viram com bons olhos os quatro projeto de lei protocolados pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na Cmara de Cuiab na semana ada. Para eles, no d para confiar em proposituras apresentadas pelo emedebista, ainda mais quando elas podem impactar o municpio a longo prazo.
O vereador Dilemrio Alencar (Unio), por exemplo, garante que vai enviar uma cpia das quatro matrias para o Ministrio Pblico Estadual (MPE). A inteno do parlamentar garantir que as proposituras no tenham nenhuma "pegadinha".
Diante disso, ir pedir ao rgo ministerial que faa umaanlise minuciosa nos projetos.“Quem acredita em Emanuel Piheiro? Eu acho que tem que ser olhado pelo Ministrio Pblico, como a reviso do Plano Diretor, eu t pegando cpia e vou enviar ao MP pra que eles faam um pente fino tudo que Emanuel remete pra Cmara. Ele no fez nada em oito anos, estourou as contas da cidade, mais de R$ 1 bilhes em dvidas. [...] e agora, no apagar das luzes, ele quer criar mais uma empresa pblica pra aumentar as dvidas de Cuiab e nomear apaziguados dele”, disse o parlamentar.
Na semana ada, o atual chefe do Executivo Municipal foi pessoalmente ao Legislativo Cuiabano entregar quatro projetos de lei. Trata-se doPlano Diretor de Desenvolvimento Urbano, do Plano Municipal de Mobilidade Urbana, da Criao do Distrito Industrial, e a Transformao do IPDU (Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano) em uma empresa pblica autnoma com gestores de mandatos.
Conforme Emanuel, as medidas podem deixar um impacto pelos prximos 50 anos na Capital.
Outra parlamentar que no poupou crticas as mensagens enviadas pelo emedebista Maysa Leo (Republicanos). Segundo ela, o prefeito no consegue nem ao menos inaugurar uma praa, como por exemplo a Rachyd Jaudy. “Eu no confio em nenhum projeto do prefeito Emanuel Pinheiro”, enfatizou.
Indo mais alm, o vereador Demilson Nogueira (PP) teme que a transformao do IPDU em uma empresa pblica autnoma seja mais um cabido de empregos do prefeito, tal como Agncia Municipal de Regulao dos Servios Pblicos Delegados de Cuiab (Arsec).
“No era o momento de apresentar essa criao de mais um cabide de empregos, pra ser outra Arsec. Essa criao uma forma de beneficiar algum que ele precise que fique ali dentro”, diz Demilson.
