Dentre as provas apresentadas na denncia, estariam prints, udios e at mesmo comprovantes bancrios de que a ento chefe de gabinete da parlamentar, Laura Natasha Oliveira de Abreu, demitida ainda grvida, mas ressarcida de todos os seus direitos, transferiu cerca de R$ 20 mil em devoluo da verba indenizatria. A funcionria recebia R$ 5 mil de VI, conforme regulamentado pela Cmara.
Atravs de uma live, publicada em suas redes sociais, Edna explicou o que teria acontecido. Conforme a petista, as VIs recebidas por ela e pelas chefes de gabinete que aram por l so de uso coletivo para arcar com as despesas do mandato. Uma conta bancria compartilhada entre as partes foi criada para o envio dos recursos.
“O que ns fazemos: criamos uma conta onde toda a verba [indenizatria] da vereadora e a verba da chefe de gabinete depositada ali e, a partir dessa conta, ns movimentamos para pagar as despesas do mandato.Essas despesas so indenizadas, primeiro a gente faz as despesas, contrai as despesas e eu pago com os recursos que muitas vezes so privados meus, mas depois eles so restitudos pela verba indenizatria. [..] Eu estou muito tranquila com relao ao uso desse recurso, temos prestao de contas todos os anos de exerccio do nosso mandato. Temos tambm a prestao de contas ms a ms de todas as verbas pblicas que ns recebemos para fazer poltica”, afirmou.
Alm disso, segundo a parlamentar, apenas a verba indenizatria da chefe de gabinete transferida para essa conta bancria. O salrio integral permanece com a trabalhadora. “Ns entendemos que a nica verba pessoal a de salrio e todos tem o seu salrio, assim como a vereadora Edna tem o seu salrio. Mas as demais verbas, que so recebidas e que no esto vinculadas ao salrio, como as verbas indenizatrias e as de gabinete, so recursos para custear as despesas da poltica que exercida pelo mandato”, relatou.
Diante da polmica, alguns parlamentares se pronunciaram a respeito do assunto. O vereador Dilemrio Alencar (Podemos), por exemplo, afirmou que o Legislativo no pode fechar os olhos para a denncia. “ evidente que essa grave denncia tem que ser investigada pelo conjunto dos vereadores. A Cmara no pode ficar em silncio diante desse fato, visto que em outras denncias houve a instalao de processo disciplinar por quebra de decoro, que levou a cassao de vereadores”, pontuou.
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