Aps dois anos, a Cmara de Cuiab volta a apreciar um processo de cassao. Desta vez, quem est no centro dos holofotes o vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos), que em 1 de julho deste ano matou com trs tiros o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, de 41 anos, na Capital. O pedido de cassao foi protocolado dias depois do crime pela vereadora Edna Sampaio (PT) e ser votado nesta quarta-feira (5).
Muita coisa aconteceu desde o protocolo de pedido de cassao. Vrias foram as manifestaes de familiares e amigos de Miyagawa que pediam o afastamento e o julgamento clere de Paccola da Casa de Leis.
Outros manifestantes, desta vez convocados pelo prprio parlamentar investigado pelo crime e autodenominados de “O Exrcito dos 300”, manifestaram apoio permanncia do ex-policial.
Atualmente, o vereador ru por homicdio qualificado. Ele chegou a tentar se eleger deputado estadual por Mato Grosso, mas no obteve sucesso.
Inicialmente, o processo de cassao era para ter sido votado no Plenrio da Cmara na semana ada, porm, devido s eleies que aconteceram no domingo (2), o presidente da Cmara, Juca do Guaran Filho (MDB) entendeu por bem adiar a votao para esta quarta. Agora, 13 votos favorveis podem decidir o destino poltico do vereador.
Para voc ficar por dentro de tudo que est acontecendo na Casa de Leis, o Leiagora te atualiza minuto a minuto o processo de cassao.
Acompanhe aqui:
14h18 - Fim da cobertura em tempo real. Fique atento s outras matrias.
14h17 - Vidal surpreendido no corredor dos gabinetes na Cmara pelo mesmo homem que gritou com ele anteriormente, supostamente um servidor do gabinete de Marcos Paccola. Com a chegada dos policiais, a confuso dispersou.
14h10 -Apoiadores e contrrios ao vereador Paccola dispersaram sem nenhuma outra ocorrncia registrada dentro da Cmara.
14h09 - Os vereadores Lilo Pinheiro e Demilson sairam discutindo do plenrio.
14h08 - Policiais militares esto no corredor da Cmara para garantir a segurana.
14h05 -Apoiadores de Paccola reclamam da deciso. Durante a votao, uma deles gritou contra o vereador sargento Vidal aps ele anunciar foto pela cassao. O vereador chegou a subir na galeria para tirar satisfao. Aps a confirmao da cassao, o mesmo servidor foi para os corredores da casa gritar em protesto.
13h57 -Veja como votaram os vereadores:
Votaram sim:
Adevair Cabral
Chico 200
Dr Licnio
Ricardo Saad
Edna Sampaio
Juca do Guaran
Kssio Coelho
Lilo Pinheiro
Marcus Brito
Mrio Nadaf
Rodrigo S
Sargento Vidal
Kero Kero
Votaram no:
Demilson
Paulo Peixe
Renato Mota
Sargento Joelson
Marcos Paccola
Abstenes:
Luiz Fernando
Felipe Corra
Michelly Alencar
Ausentes:
Didimo Vov
Marcrean Santos
Paulo Henrique
Cezinha Nascimento
13h54 -“Com alguns aqui eu no me decepcionei, vereador Lilo Pinheiro, vereador Vidal, vereador Rodrigo eu S, eu me desapontei, porque eu no acreditava que fazem parte da maior organizao criminosa de Cuiab. E eu vou provar um por um, inclusive voc, senhor presidente”, afirma Paccola, aps a votao.
13h51 - Com o mnimo necessrio, 13 votos pela cassao, 5 contrrios e 3 absteno e quatro ausncias, Paccola cassado.
13h47 -Comea a votao da cassao
13h45 - Parecer aprovado: 14 votos sim, 5 votos no, 2 votos de absteno e 4 ausncias
13h41 - Votao nominal iniciada do parecer da Comisso de tica
13h42 - De acordo com ele, o ideal seria que todos os vereadores se abstenham da votao, visto que o processo judicial ainda no acabou.
13h40 - Paccola acredita que perseguido pelo MP e pela Polcia Civil por ter se colocado contra operao que prendeu mais de 80 PMs, os quais depois foram soltos.
13h35 -“Esse fato foi narrado por uma escrota atuao do Ministrio Pblico e da Delegacia de Homicdio e Proteo a Pessoas (DHPP)”, afirma Paccola, para justificar o fato de ter sido indiciado por homicdio qualificado pela Polcia Civil e denunciado pelo Ministrio Pblico Justia.
13h23 -Paccola tambm reclama da diferena dos vereadores na forma de conduzir este processo ao qual ele responde e outros que ele props, contra o prefeito de Cuiab Emanuel Pinheiro (MDB), por exemplo. O vereador observa que no caso dele, h uma tentativa de julg-lo sem que o processo na Justia tenha sido concludo. J quando o chefe do Executivo municipal foi alvo, o inverso foi argumentado.
13h19 -Dentre as nulidades que o parlamentar aponta sobre o trmite do processo, um relativo cobertura da imprensa local sobre o homicdio. Paccola reclama que diante de notcias sobre a morte de Alexandre, a populao pode ser direcionada a pensar dessa ou daquela forma.
13h17 -O alvo do processo disciplinar reclama novamente que as testemunhas que indicou no foram ouvidas, e aponta que houve extrapolamento de prazos, o que, segundo Paccola, far com que o ato seja anulado na Justia, caso o entendimento da Cmara seja pela cassao.
13h14 -Agora, Paccola parte para leitura de trecho do parecer jurdico que pede que alguns requisitos sejam preenchidos para aplicao de penalidade, e aponta que no foram completamente atendidos, tais como: natureza, gravidade da infrao cometida, danos Cmara, circunstncias ou atenuantes, e antecedentes do infrator. "Eu no vi essas consideraes aqui", comenta.
13h11 -Paccola cita outras situaes em que Alexandre teria colocado a vida de pessoas em risco ao sacar a arma, motivo pelo qual observa uma "incapacidade tcnica" do agente em portar arma de fogo.
13h09 -O vereador menciona a quebra de sigilo telefnico que lhe foi imposta e destaca sua idoneidade, integridade e moral” por ter tido a tranquilidade de, durante a busca e apreenso, ter entregue o aparelho celular e fornecer a senha.
13h05 -Ainda citando o depoimento da companheira de Alexandre, Paccola l que teria sido o agente a pessoa a “chamar para a briga” as pessoas ao redor, e que a viva teria tentado impedi-lo. Segundo a leitura do vereador, a mulher tambm negou ter visto Alexandre sacar a arma da cintura. Ela se lembra apenas de ter virado de costa e depois ouviu os tiros que tiraram a vida de Alexandre.
Paccola diz que em considerao famlia no ir mostrar imagens das cmeras de segurana que mostram a morte de Alexandre, nem as imagens do laudo de necrpsia. E ento refora sua tese de que, pelo ngulo de entrada e sada dos disparos, fica evidente que Alexandre tinha feito meno de se virar.
13h00 -Ele tambm cita trechos do depoimento da viva para desabonar o comportamento de Alexandre.
A famlia de Alexandre grita na galeria pedindo por respeito. O presidente Juca do Guaran, por mais de uma vez, precisa pedir por silncio.
12h55 -Paccola utiliza informaes do processo para sustentar a defesa, inclusive lendo imagens das conversas de Alexandre com a viva, para alegar que a vtima ficava desconfortvel com o excesso de uso de bebida alcolica dela.
12h43 -O vereadora recupera vrios depoimentos de testemunhas da morte de Alexandre, inclusive o da viva.
12h35 -Paccola afirma que quando se trata da vida de inocentes, no se pode ouvir especialistas em segurana pblica que nunca estiveram na linha de frente da segurana pblica.
12h25 -Aps o presidente da Casa, Juca do Guaran, pedir ao cerimonial para convocar os outros vereadores e eles retornarem, a defesa retoma de onde havia parado.
12h24 -A defesa interrompida pela falta de qurum. Vrios vereadores deixaram o plenrio enquanto Paccola lia a defesa.
12h23 -O vereador ressalta que o policial tem o dever de agir, enquanto o cidado tem a possibilidade do direito de defesa, conforme os vrios estudos lido por ele dizem.
12h17 -Paccola agora explica, citando estudos, que a doutrina fala justamente sobre a necessidade de neutralizar agressores com arma de fogo em mo, sem existir uma regra sobre quantos tiros devem ser desferidos, mas sim a importncia da certeza da impossibilidade de um eventual agressor disparar.
12h12 -Para ele, trata-se de “bandidolatria” a crena de que o policial militar tem a obrigao de prender e levar a julgamento, podendo reagir somente em situao que foi ferido.
12h09 - Na trasnmisso ao vivo da sesso extraordinria pelo Youtube, apoiadores de Paccola e pessoas favorveis cassao dele discutem nos comentrios.
12h05 -O vereador, que alvo do processo disciplinar, fala sobre o tempo necessrio para reagir, com foco no tempo para apertar o gatilho da arma, de girar o tronco do corpo, erguer a arma, entre outros detalhes tcnicos. O objetivo constatar que ele no poderia esperar a reao de Alexandre.
12h01 -Agora Paccola foca em dar explicaes tcnicas sobre a doutrina do confronto armado, velocidade de reao e treinamento de tiro. Ele cita doutrinadores do tema para ressaltar que o policial precisa agir antes de outra pessoa disparar, porque, caso contrrio, ser alvejado.
11h58 -O vereador volta a dizer que, se for cassado, retornar Cmara. "E volto com o nico objetivo de entender porque algunas votaram diferente de suas convices", afirma, ao deixar subentendido que vereadores iro voltar por cassar o mandato dele por algum movito obscuro.
11h56 -Agora o vereador afirma que o resultado do julgamento pode, tambm, abrir um precedente porque no houve nenhuma violao ao decoro. Ele tambm reclama do fato de testemunhas nomeadas por ele no terem sido ouvidas na Comisso de tica, apesar de no terem relao com o caso especfico da morte de Alexandre.
“Elas eram testemunhas de conduta, porque o processo sobre isso", afirma Marcos Paccola.
11h52 -"Nessa deciso tomada hoje, os senhores vo mandar um recado para todos os policiais. Cada um dos senhores esto dizendo qual a postura que vocs desejam desses policiais no seu momento de folga. E amanh, Paulo Peixe, pode ser a sua esposa, pode ser seu filho, por ser algum da sua famlia que vai precisar e o policial vai fingir que no v”, alega Paccola.
11h50 -O vereador afirma ainda que o Brasil a por uma crise moral, na qual se cobra a ao, mas se pune o resultado dela. Ele ressalta a situao dos policiais, que no recebem adicional por periculosidade, trabalham 17,5% a mais que outros servidores
“O julgamento dizer se aceitam ou no pelo que os policiais am na rua”, assevera Paccola. Ele transforma o julgamento da ao dele em um julgamento de toda a categoria dos policiais militares.
11h46 -Paccola afirma que o processo disciplinar est marcado por perdas de prazo e, mesmo que ele seja cassado, estar de volta Cmara de Vereadores. “Os senhores sabem disso”, afirmou, se dirigindo aos colegas parlamentares.
11h45 -Ao falar sobre o dia do homicdio de Alexandre, Paccola alega que a juno da pessoa com quem Alexandre convivia, o consumo de lcool e a falta de experincia da vtima estar com arma de fogo, resultou no “final trgico”.
“Na minha concepo, na minha cabea, no havia possibilidade de certeza de que ele no mataria ela”, argumento.
11h40 -Paccola afirma que, assim como no dia que matou Alexandre, ele j fez vrias outras intervenes em situaes de rua desde quando assumiu mandato parlamentar, porm essas no ganharam repercusso.
11h39 -Confira a lista dos ausentes:
Paulo Henrique
Marcrean Santos
Didimo Vov Cezinha nascimento
11h38 -Aps ar aproximadamente 7 minutos falando do prprio currculo, Paccola agora foca em dizer aos vereadores que eles esto julgando se ele tem honra o suficiente para continuar parlamentar.
11h35 - Atualizao na lista dos 21 presentes:
Adevair Cabral
Kssio Coelho
Sargento Joelson
Sargento Vidal
Wilson Kero Kero
Chico 2000
Marcos Paccola
Paulo Peixe
Dr. Licinho
Renato Motta
Edna Sampaio
Lilo Pinheiro
Demilson Nogueira
Michelly Alencar
Juca do Guaran Filho
Mrio Nadaf
Ricardo Saad
Rodrigo Arruda
Felipe Correa
Luiz Fernando
11h32 -A famlia da vtima havia, antes, manifestado apoio a fala de Edna Sampaio e gritado pedindo por justia.
11h30 - Antes de Paccola comear a falar, a famlia da vtima fatal dos tiros do vereador o vaiou.
11h29 -Paccola chora enquanto fala que este julgamento mais difcil para ele do que o jurdico, justamente por no se tratar da culpabilidade, mas do decoro. “Peo que os senhores coloquem a mo na conscincia. Vocs no esto aqui para fazer um julgamento pelo que falou a senhora Edna. [...] Quando ela cita as cassaes que j aconteceram, como a do Lutero, do Joo Emanuel e do Ralf (Leite), todas elas tm clareza do vnculo com a atividade parlamentar”, ressaltou.
O vereador afirma que ele est sendo julgado por ter realizado o dever de agir. Ento comea a ler o currculo militar, formao, setores da PM no qual trabalhou e cursos realizados.
11h24 -Marcos Paccola inicia o pronunciamento se dirigindo famlia de Alexandre. “Em momento algum eu me senti feliz ou satisfeito com o resultado, se tratando de um colega de profisso principalmente”, comea.
Em seguida, ele diz que tudo foi causado por falta de conhecimento tcnico, envolvimento de lcool. Ele reclama, inclusive, que a ex-convivente de Alexandre, que teve participao para o que ele chamou de “final trgico de Alexandre”.
Depois, Paccola a a dizer que tambm tem chorado, que tambm tem me e que, se no tivesse tomado aquela deciso, quem no estaria na Cmara seria ele mesmo. “Em uma situao com duas pessoas com arma de fogo, dificilmente se tem um resultado diferente do que aconteceu”, completou.
O vereador comea a relembrar casos em que outros policiais mataram pessoas, inclusive outros policiais, diante de cenrios de crimes.
“No quero benevolncia. No quero que os senhores faam essa votao para me ajudar, no quero que faam essa votao para me prejudicar, no quero que faam por influncia de A ou de B. Todos convivem aqui por pelo menos um ano e oito mese”, afirma, enquanto chora.
11h19 - Vai comear a defesa oral de Paccola. Ele ter o tempo que achar necessrio para falar, a fim de garantir a ampla defesa. A vereadora Edna Sampaio questiona a falta de um limite de tempo, mas o presidente Juca do Guaran refora a necessidade do contrditorio ser garantido em toda amplitude.
11h18 -Felipe Correa declara que ir se abster da votao. Ele lembra que suplente direto de Paccola e que, em caso de cassao, assumiria o mandato e isso causa suspeio.
“Minha me me dizia, filho, seja limpinho. Eu, neste momento, entendo que estou nessa cadeira como julgador, no legislador. Eu entendo que estou impedido de julgar algum que posso substituir”, explica.
O vereador Felipe diz que os eleitores dele, em maioria de 60%, pediram para ele votar a favor da cassao, mas que antitico ele votar dessa forma, porque seria beneficiado diretamente pelo voto. “Fui eleito para no fugir e por isso estou aqui deixando clara a minha situao”, disse.
11h13 -Edna Sampaio faz uma pequena participao para lembrar que o decoro parlamentar no se resume ao que um vereador faz dentro da Cmara, mas em qualquer situao.
11h12 -Agora quem fala o vereador Renato Motta. Ele abre o pronunciamento dizendo que no importa a deciso, ningum ir agradar a todos.
“Gostaria muito de invocar a presena do Esprito Santo de Deus e que os anjos da guarda estejam com cada um de ns. Que ns vereadores possamos saia daqui com a conscincia tranquila e no sejamos motivados pelas coisas do mundo, mas pelo que trazemos no nosso corao”, afirma, para ento comear a falar sobre os autos do processo.
De acordo com Renato, o decoro sobre o exerccio do mandato e que o vereador no estava no exerccio do mandato quando matou Alexandre. De acordo com ele, o caso tem efeito criminal, mas no de decoro parlamentar.
“Tem que ter coragem para assumir uma posio”, reitera. De acordo com ele, Paccola, por ser membro da Polcia Militar, tem o dever de agir, diferente de todos os outros vereadores, em situaes delituosas. “Se ele no tivesse agido, seria processado por omisso”, alega.
Para ele, a Cmara s poderia cassar o mandato de Paccola aps uma condenao na Justia. “O vereador pode ser inocentado”, diz.
11h05 - Familiares de Alexandre gritam em apoio fala da vereadora, enquanto os apoiadores de Paccola se manifestam de forma contrria.
11h04 -Edna abre o pronunciamento com uma saudao famlia de Alexandre, que foi morto por Marcos Paccola. Ela afirma que quem est em julgamento no o vereador alvo do processo de cassao, mas sim a Cmara de Cuiab.
Ela ressalta que a Casa de Leis no pode itir como vereador uma pessoa que matou outra. “Se est casa no cassar o mandato do vereador Marcos Paccola, no por ele, no pela pessoa dele, a quem eu respeito e sempre tive uma relao de cordialidade, mas o fato”, disse.
“Se esta Casa hoje no aprovar a cassao do mandato, (...) esta Casa ser julgada no s pela populao de Mato Grosso, mas de todo o Brasil, pois no se enganem, qualquer deciso ter repercusso nacional”, pontua.
A vereadora relembra os vrios casos de cassao que j aconteceram na Cmara de Cuiab e ressalta que nenhum deles foi alvo de processo disciplinar por uma situao como um homicdio. “No h honra ou coragem quando se atira pelas costas”, afirma Edna.
Ela lembra que Paccola escolheu no apresentar defesa durante o processo disciplinar e foca na luta por no banalizar o direito vida.
A vereadora lembra que inqurito policial, que ouviu todas as testemunhas do homicdio, concluiu por homicdio qualificado, sem direito defesa da vtima, morta com tiros nas e pelas costas. “No h como alegar legtima defesa”, ressalta. Ela relembra que a vtima era um servidor pblico que nunca teve agem pela polcia. “No podemos sair dessa sesso com a sensao de impunidade”, completa.
10h55 - Edna ser a primeira a uasr a fala, apesar dela solicitar ser a ltima dos 3. O presidente Juca do Guaran justifica que isso se d pela ordem da inscrio.
10h54 -Se inscrevem para uso da fala a vereadora Edna Sampaio, o vereador Renato Motta e o vereador Felipe Correa.
10h52 -Termina leitura das peas. Paccola solicita para ficar por ultimo a falar, deixando outros vereadores se manifestarem antes dele apresentar defesa oral.
10h46 -Agora so 20 os vereadores no plenrio da Cmara. Com isso, muda a tendncia e Paccola pode perder o mandato em uma votao apertada.
Lista dos presentes:
Adevair Cabral
Kssio Coelho
Sargento Joelson
Sargento Vidal
Wilson Kero Kero
Chico 2000
Marcos Paccola
Paulo Peixe
Dr. Licinho
Renato Motta
Edna Sampaio
Lilo Pinheiro
Demilson Nogueira
Michelly Alencar
Juca do Guaran Filho
Mrio Nadaf
Ricardo Saad
Rodrigo Arruda
Felipe Correa
Luiz Fernando
10h42 -Chega o vereador Luiz Fernando.
10h36 - Aps a OAB declinar de indicar um advogado para Paccola, a Cmara indicou o secretrio de Apoio Legislativo Cmara de Cuiab, Eronildes Dias da Luz, como defensor dativo.
10h32 -A Cmara de Vereadores precisou apresentar o defensor dativo para produzir a defesa istrativa de Paccola. Inicialmente, a Casa de Leis solicitou a OAB um defensor, mas a instituio se recusou a participar do processo.
10h30 -Durante o processo, Paccola no apresentou defesa, com objetivo de alongar ao mximo os prazos. Com isso, ele garantiu disputar a eleio sem a concluso deste processo.
10h24 -Felipe chegou a abrir uma consulta aos seus eleitores nas redes sociais, h uma semana. Talvez, aps esse contato com a base, ele tenha tomado uma deciso diferente.
10h23 - Overeador em exerccio Felipe Correa, que semana ado havia avisado que iria se abster da votao, chega ao plenrio. Ele suplente de Paccola e, no caso da cassao se confirmar, ele assume o mandato.
10h20 -Aps a leitura das peas, Paccola far defesa oral para tentar convencer maioria dos vereadores a votar contra a cassao.
10h14 -Sesso segue com apoiadores do Paccola com os cartazes a favor do parlamentar processado.
10h11 -Chega o vereador Rodrigo Arruda.
10h08 -Comea a leitura do parecer da Comiso de tica, relatado por Kssio Coelho e aprovado com votos favorveis de Adevair Cabral e Lilo Pinheiro.
10h05 -Chega o vereador Ricardo Saad. Agora so 17 parlamentares no plenrio e cinco devem votar contra a cassao, segundo informaes de bastidores.
10h03 -A tendncia que Paccola no tenha o mandato cassado. Dos presentes, quatro devem votar contra a cassao, segundo informaes de bastidores, alm do prprio alvo do processo disciplinar.
10h00 - Agora chega o vereador Mrio Nadaf, totalizando 16 vereadores no plenrio. So necessrio 13 vostos para que ele seja cassado.
9h58 -Os apoiadores de Paccola batem palmas e gritam o nome do vereador. O presidente da Cmara, Juca do Guaran, precisa pedir silncio para que a sesso continue normalmente.
9h56 -Assista a sesso:
9h55 - O 1 secretrio em exerccio, Renato Mota, l a defesa istrativa de Paccola aps ter lido o requerimento de cassao.
9h53 -Esto presentes 15 vereadores at agora:
Adevair Cabral
Kssio Coelho
Sargento Joelson
Sargento Vidal
Wilson Kero Kero
Chico 2000
Marcos Paccola
Paulo Peixe
Dr. Licinho
Renato Motta
Edna Sampaio
Lilo Pinheiro
Demilson Nogueira
Michelly Alencar
Juca do Guaran Filho
9h52 - Pouco antes do incio da sesso extraordinria, Paccola subiu na galeria para conversar com os apoiadores dele.
9h48 - Est aberta a sesso.
9h47 -O outro suplente que est como vereador em exerccio no lugar de Diego Guimares, Felipe Correa, j avisou na semana ada que ir se abster da votao.
9h45 - So trs os suplentes de vereadores que tero voto no processo de cassao de Paccola: Paulo Peixe, que est no lugar de Eduardo Magalhes; dr. Licinio, no lugar pastor Jefferson; e Renato Mota no lugar de Dilemrio Alencar.
9h43 - O presidente da Cmara, Juca do Guaran, e os vereadores sargento Vidal, sargento Joelson, Paulo Peixe e Renato Mota tambm chegaram.
9h37 - Lilo Pinheiro e Adevair Cabral, dois dos 3 membros da Comisso de tica da Cmara, que acataram o parecer de Kssio Coelho pela cassao de Paccola, tambm chegaram.
9h35 -Nos corredores da Cmara, o boato de que vrios vereadores iro faltar a sesso. No querem se comprometer com o julgamento. Um dos temores que Paccola "cresa" politicamente aps uma cassao, como aconteceu com Ablio Brunini, atualmente eleito 2 deputado federal mais votado de Mato Grosso.
9h34 - Os vereadores Wilson Kero Kero, Demilson Nogueira, dr. Licinio, Marcus Brito, e Michelly Alencar tambm j esto presentes.
9h30 -Adolfo Gabriel, um apoiador do vereador Paccola que est nas galerias da Cmara, explica qual o motivo de defender o parlamentar: Acredita no trabalho do vereador. “Vejo que a prioridade dessa Casa, hoje, no a populao cuiabana. Justamente o que est acontecendo uma atitude poltica do presidente da Casa e da vereadora Edna Sampaio, pois apresentou esse requerimento visando impedir ele de concorrer s eleies a deputado estadual”, pontuou.
Ele explica ter mobilizado alguns amigos para participar do ato em defesa de Paccola. Para Adolfo, a Cmara no pode cassar o vereador antes da Justia o condenar. Adolfo tambm foi candidato a vereador em 2020, quando Paccola foi eleito, e agora em 2022 apoiou o parlamentar que foi candidato a deputado estadual.
9h25 -A vereadora Edna Sampaio, autora do pedido de cassao de Paccola, tambm j est na Cmara de Vereadores.
9h23 -Paccola se prepara para a defesa oral. Ele tentar convencer aos pares que atuou dentro da legalidade ao matar o agente do sistema socioeducativoAlexandre Miyagawacom 3 tiros nas e pelas costas.
9h19 - Em maro de 2020, o ento vereador Ablio Brunini foi cassado pelo pleno da Cmara de Cuiab, tambm por quebra de decoro parlamentar. O motivo, no entanto, no foi um homcidio, como agora a situao de Paccola, mas sim o comportamento: Ablio foi acusado de cometerexcessos contra servidores pblicos durante a fiscalizao da sade pblica em Cuiab, e tambm de levantar falsas acusaes contra outros vereadores ao dizer, em um live, que foi ameaado de morte por outros parlamentares.
9h12 - Paccola, inclusive, o primeiro vereador a entrar no plenrio, com vrios papis na mo.
9h10 -A vidraa da galeria est cheia de cartazes favorveis ao vereador Marcos Paccola.
8h48 - Alguns familiares do Miyawaga tambm j se fazem presentes no local, vestidos de camiseta que dizeres que pedem Justia pelo agente socioeducativo.
08h46 - A Polca Militar j est em peso no entorno do Parlamento Municipal. Viaturas e agentes fazem a segurana do local a fim de evitar conflitos, tendo em vista que Paccola convocou seus aliados para acompanhar a votao que ocorre a partir das 9 horas.
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