O vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos) publicou em seu site, neste sbado (3), a sua verso sobre a morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, na qual afirma “no ter restado outra opo” alm de atirar na vtima. Paccola reafirma que viu Alexandre com a arma em punho e que mesmo sendo ordenado a parar por vrias vezes, o agente teria tentado virar em sua direo.
O parlamentar argumenta que estaria a caminho de um compromisso, junto de seu assessor, e se deslocava da avenida Presidente Artur Bernardes para a avenida Senador Filinto Muller, quando se deparou com a aglomerao. Diante disso, Paccola ao observar a ausncia de policiamento no local, decidiu averiguar a situao, porm no teria observado nada alm de um “desentendimento” e j havia decidido retornar ao seu veculo.
Porm, Paccola afirma que ouviu algum na multido gritar “ele est armado”, e outra pessoa dizer “ele vai matar ela”, momento que andou at a esquina da convenincia e viu Alexandre com a arma em mos, andando atrs de uma mulher.
“Diante da cena de clara ameaa, se viu ento obrigado a sacar a arma e verbalizou algumas vezes com o cidado: “polcia, larga a arma”! Infelizmente, ao invs de atender a ordem, o cidado fez meno de virar com a arma em punho em direo ao vereador tenente-coronel Paccola, no restando outra opo, seno o de utilizar os meios necessrios e proporcionais para o exerccio da legtima defesa prpria e de terceiros, com intuito de neutralizar a injusta agresso visualizada, efetuou os disparos que atingiram o agente socioeducativo Alexandre”, relatou trecho da nota.
Aps disparar os tiros que mataram Alexandre, Paccola disse que a mulher que acompanhava a vtima estaria com um “comportamento instvel” e que por isso pediu que seu assessor pegasse a arma do agente, que estava no cho, ao lado da mo direita de Alexandre. “Sendo assim, ficou visvel nas fotos e vdeos somente o coldre rgido que estava em sua cintura, aparentando ser uma arma”.
O vereador ainda afirmou que s veio a ter cincia acerca dos relatos sobre direo perigosa e ameaa contra os clientes da convenincia envolvendo Alexandre aps a morte do agente.