O secretrio adjunto de Cultura da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel/MT), Jan Moura, criticou as pessoas que ainda insistem em dizer que investir na cultura um “saco sem fundo”. Defendendo que o setor cultural gera emprego e renda a vrios setores da sociedade, o gestor garantiu que o Observatrio da Secel tenta derrubar mitos em um pas que ainda criminaliza o investimento cultural.
“Sempre tentamos desconstruir alguns mitos que acontecem, especialmente no mundo da cultura e do esporte. O primeiro o de que investimentos na cultura so um saco sem fundo. Isso uma mentira. O segundo de que os artistas ganham milhes. Isso muita mentira. Inclusive, ns sabemos o quanto desafiador fazer arte nesse pas. A cultura tem um pouco de vergonha de dizer que ela gera renda. Ainda temos esse mal de ‘cachorro abandonado’, onde os artistas tm medo de cobrar cach justo pelo trabalho que desenvolve, o artista tem, s vezes, at vergonha de comprar uma casa nova, um carro novo. Temos que investir na cultura, temos um pas que ainda criminaliza o investimento na cultura”, disse Jan Moura na manh desta tera feira (28), durante o lanamento da segunda edio do programa de acelerao de negcios criativos MOVE_MT.
Para o secretrio, a sociedade deve mudar a forma de ver os investimentos na cultura, pois, alm de gerar retorno social, o setor ainda promove um expressivo retorno financeiro aos trabalhadores do Estado. importante destacar que a produo cultural gera empregos diretos e indiretos, como os prprios artistas, na montagem de palco (som e iluminao), na venda de produtos durante os eventos e at mesmo trabalhadores da sade.
Com vistas na chamada economia criativa, o Observatrio da Secel vai estudar os dados onde o setor cultural est mais deficiente em Mato Grosso e, assim, aplicar de forma mais diretaos investimentos. “O Observatrio nasce de um desejo antigo, desde o primeiro plano de cultura, que o sistema de gerenciamento de informaes. O Observatrio monitora como nossos recursos chegam na sociedade, que municpios mais participam, que tipos de pessoas esto mais deriva. Isso faz com que a gente possa tomar decises mais assertivas”, afirma Jan Moura.
Abrangendo as reas de gesto, inovao, impacto social, criatividade e comunicao, a jornada de aprendizados tem seis meses de durao e oferece cerca de 1.700 horas de capacitao e mentorias.
Ao final do ciclo, as cinco iniciativas mais bem avaliadas recebero prmios no valor total de cerca de R$ 350 mil e podero realizar um intercmbio no Lab Oi Futuro, no Rio de Janeiro, em que faro uma imerso no ecossistema da economia criativa da cidade.
Podem se inscrever empreendedores da economia criativa, incluindo setores tradicionais e emergentes, como artesanato, audiovisual, msica, moda, gastronomia e design.
Durante discurso de lanamento da segunda fase o programa, Jan Moura lembrou que editais de fomento cultura no visam premiar os melhores do ano, muito pelo contrrio, ele um instrumento que tanta corrigir distores e potencializa reas necessitadas, funcionando como um instrumento de interveno pblico.
“O edital precisa tratar nas ausncias onde est em sombra, onde o governo no consegue enxergar”, ressalta o secretrio.
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