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12/04/2021 s 14:15 5b5g42

Estudo aponta mais eficcia da Coronavac com intervalo maior entre doses 155w39

A vacina pode ter eficcia de at 62,3% na proteo contra a Covid-19. Em casos moderados, o nmero pode chegar a 83,7% 4jx57

Metrpoles

Estudo aponta mais efic

Foto: REUTERS/Thomas Peter/Direitos Reservados

Um artigo cientfico em pr-print (ainda sem reviso por pares) aponta que a eficcia da Coronavac contra a Covid-19 maior do que o dado anteriormente divulgado. A chamada eficcia primria, que representa a proteo da vacina contra a doena em qualquer intensidade, ou de 50,38% para 50,7%, chegando a 62,3% com intervalos maiores entre as doses. Contra casos moderados, o imunizante tem eficcia de 83,7%, quando o dado anterior apontava 78%.As informaes constam de artigo elaborado pelos profissionais que conduziram os testes da Coronavac no Brasil, liderados pelo Instituto Butantan. O documento foi submetido para anlise da revista cientfica The Lancet. O estudo avaliou o efeito da vacina em 12,4 mil voluntrios em 16 centros de pesquisa no Pas e teve os primeiros resultados divulgados pelo governo de So Paulo em 7 de janeiro. A vacina comeou a ser aplicada nacionalmente no dia 18 de janeiro e a produo pelo Butantan representa a maior parte das doses distribudas at aqui.“Esse estudo corrobora o que j havamos anunciado h cerca de trs meses e nos do ainda mais segurana sobre a efetiva proteo que a vacina do Butantan proporciona. No resta nenhuma sombra de dvida sobre a qualidade do imunizante”, afirmou em nota imprensa Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.

A anlise divulgada neste domingo, 11, aponta que os resultados de eficcia podem melhorar se houver um intervalo maior entre as doses. No estudo, a maior parte dos voluntrios receberam as vacinas com intervalo de 14 dias dada a urgncia para anlise do imunizante e necessidade de proteo dos profissionais de sade

Os pesquisadores acreditam que um perodo de 28 dias seja o mais adequado. “Os dados sugerem que recomendvel encorajar intervalos maiores entre as doses, como 28 dias, na implementao da vacina”, escrevem no artigo.

A bula da Coronavac estipula o intervalo para a segunda dose como de 14 a 28 dias, mas a aplicao a partir do 21 j defendida pelo Butantan desde o ms de janeiro. Um intervalo ainda maior entre as doses chegou a ser cogitado como forma de ampliar a cobertura da vacinao e acelerar a aplicao, o que acabou no sendo implementado. Um intervalo superior a 28 dias no consenso entre os especialistas diante dos efeitos no estudados sobre a eficcia do imunizante.

Uma outra informao que consta do artigo que a Coronavac se revelou eficaz na proteo contra as chamadas variantes de preocupao P.1 e P.2 do vrus SARS-CoV-2. “Apesar de as variantes terem vrias mutaes que so chave para o funcionamento de muitos anticorpos, houve uma neutralizao consistente dessas variantes por parte do soro dos participantes que receberam a vacina inativada”, pontuaram os especialistas no documento.

O aumento da circulao da P.1, a chamada variante brasileira, primeiramente identificada em Manaus, associado vertiginosa elevao da curva de casos, internaes e mortes vista no Pas a partir de janeiro. No incio do ano, a crise em Manaus chegou a afetar o abastecimento de oxignio, problema que se alastrou pelo Brasil a partir de fevereiro com continuidade em maro, o ms mais letal da pandemia at aqui, com 66 mil mortes pela doena.
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