O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (5) que o ltimoresultado do Produto Interno Bruto(PIB, soma dos bens e dos servios produzidos no pas) mostra que a economia brasileira est “reacelerando”. Segundo ele, na comparao trimestre a trimestre possvel observar que a expanso da produo de bens e servios foi aumentando ao longo de 2019.
O PIB fechou o ano ado com crescimento de 1,1% frente a 2018. O resultado foi alcanado aps a variao do quarto trimestre de 2019, que teve alta de 0,5% na comparao com o perodo anterior. Na comparao com o mesmo trimestre de 2018 houve elevao de 1,7%.
“A economia, que estava a 0,7% [no primeiro trimestre de 2019], foi reacelerando ao longo do ano e terminou o ano j rodando a quase 2%”, disse o ministro ao analisar os nmeros divulgados ontem (4). Ainda de acordo com Guedes, o crescimento do primeiro trimestre do ano ado sofreu o impacto do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG) e da crise econmica na Argentina.
Paulo Guedes deu as declaraes aps uma reunio com acionistas e executivos de grandes empresas na Federao das Indstrias do Estado de So Paulo (Fiesp).
O presidente Jair Bolsonaro esteve no encontro acompanhado dos ministros da Casa Civil, Braga Netto; Meio Ambiente, Ricardo Salles; Secretaria-Geral da Presidncia, Jorge Antonio Francisco, e Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.
Otimismo
“Foi importante essa reunio hoje (5) porque ns vimos de quem realmente est disparando os investimentos da economia brasileira o sentimento de otimismo, um clima completamente diferente do que est se falando”, disse o ministro da Economia.
Para este ano, a estimativa de Guedes que a economia brasileira cresa 2%. O ministro acredita que a epidemia de coronavrus tenha poucos impactos no Brasil. Segundo ele, a economia nacional ainda muito fechada e, por isso, menos afetada pelas mudanas no cenrio global. “O Brasil um dos menos integrados, ento vai pegar muito mais nos outros do que em ns”, enfatizou.
A reunio durou cerca de duas horas e foi seguida de um almoo.
Dlar
O ministro Guedes atribuiu s recentes altas do dlar a um ajuste do cenrio econmico, com menos gastos pblicos e juros mais baixos. “O modelo econmico mudou. O Brasil ou quatro dcadas como paraso dos rentistas e o inferno dos empreendedores. Modelo onde a taxa de juros estava sempre l em cima, o governo se endividando em bola de neve, juros a 60% ao ano. Ns amos uma dcada com juros de dois dgitos. E depois continuamos com os juros altos”, disse.
Para o ministro, o cenrio abre outras possibilidades para o aquecimento econmico. “Vai ter consumo, vai ter investimento, porque os juros so mais baixos. E ao mesmo tempo vai ter mais exportao, porque o cmbio t l. A inflao t baixa, em 4% tambm”, disse.
Direto da redao,Daniel Mello - Reprter da Agncia Brasil
.jpg)
