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06/08/2019 s 11:43 x2261

​Comisso de Direitos Humanos da Cmara dos Deputados diz que a ditadura ainda no acabou em MT 2c1x5p

Em audincia pblica em Sinop, o deputado federal Carlos Veras (PT-PE) ouviu relatos de tortura e ameaas no campo 4t3e6i

Leiagora

​Comiss

Foto: Assessoria

O deputado federal Carlos Veras (PT-PE), Membro Titular da Comisso de Direitos Humanos e Minorias, da Cmara dos Deputados, esteve em Mato Grosso nesta segunda-feira (06). Em vista Sinop (a 490 km de Cuiab), onde participou de audincia pblica na justia federal, constatou que a “ditadura ainda no acabou em Mato Grosso”.

Logo cedo, o parlamentar conversou com lideranas dos movimentos sociais de luta pela terra na regio Norte. Acompanhado pelos deputados Professora Rosa Neide (PT), a nica federal de Mato Grosso, e Valdir Barranco (PT), presidente do Partido dos Trabalhos no estado, o parlamentar se disse “perplexo com a situao desumana com que so tratados os trabalhadores rurais nas reas de conflito do estado.”

“Ouvimos as lideranas do campo e assentados da reforma agrria que fizeram denncias gravssimas de ameaas de morte, tortura e grilagem de terra, inclusive por policias civis e militares. Pude perceber que em Mato Grosso a ditadura no acabou ainda. Representantes da segurana pblica, que deveriam proteger o cidado, esto atuando em favor de pessoas vis que se ocupam da terra pblica; grileiros que torturam, ameaam e matam os trabalhadores. Essas famlias esto em verdadeiro estado de desespero e isso no pode ficar assim”, disse o parlamentar.

Veras se mostrou indignado ao saber que o deputado estadual Valdir Barranco tambm sofreu ameaas aps denunciar estes crimes na tribuna da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. O parlamentar estadual, inclusive, tem requerimentos entregues Secretaria de Estado de Segurana Pblica (SESP-MT), tratando destes crimes e da ameaa sofrida, que at hoje no foram respondidos.

“Fui informado por lideranas locais que em visita a Juruena o deputado Barranco foi ameaado de morte por um policial civil (conhecido por Lira) que tem praticado este tipo de delito contra trabalhadores. Esperamos que a SESP-MT tome providncias e garanta proteo s vtimas e punio a todos os criminosos. No se pode aceitar que um parlamentar, representante do povo legitimamente eleito, sofra ameaas ao fazer seu papel de denunciar o que est ocorrendo e cobrar providncias do estado.”

Valdir Barranco, que j comandou o Incra (Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria) no Estado, avaliou que polticas em favor dos assentados, acampados e membros da agricultura familiar s podem ser construdas com luta e garantia de direitos.

“Em Mato Grosso temos o maior ndice de conflitos, chacinas envolvendo trabalhadores rurais. Tanto eu quanto a deputada federal Professora Rosa Neide, estamos acompanhado essas lideranas e reivindicado junto ao governo, Procuradoria-Geral de Justia, Justia Federal e Ministrio Pblico Federal providncias imediatas. Precisamos expandir dos limites de Mato Grosso e ir at Braslia ganhar maior musculatura para que todos saibam o que est ocorrendo aqui e assim consigamos, unidos, por um ponto final nos conflitos agrrios no estado. Qui no Brasil”.

Barranco explicou que durante a audincia pblica em Sinop, os juzes Murlo Mendes, Andr Ramires dos Santos e Marcel Queiroz Linhares se comprometerem em julgar os processos que j esto tramitando no Frum, envolvendo disputas na regio Norte, o mais rpido possvel. “Disseram que at o fim do ano tudo estar julgado. Alguns processo, em 90 dias.”

No fim da tarde, os deputados conversaram com outros trabalhadores vtmas de violncia no campo que residem nas regio noroeste e sudestes do Estado. Todos foram ouvidos na Assembleia Legislativa. Um relatrio ser encaminhado ao presidente da Comisso de Direitos Humanos da Cmara dos Deputados, deputado federal Helder Salomo (PT-ES), ao presidente da Cmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e ao governador Mauro Mendes (DEM).

“Aqui no estamos emitindo nenhum juzo de valor, mas as denncias apresentadas so srias e precisam ser apuradas. No d para ficar calado diante de tantas denncias. O que est evidente aqui uma violao dos direitos humanos e direitos fundamentais”, concluiu o deputado Carlos Veras.
Direto da assessoria,Robson Fraga
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