05/07/2018 s 15:35 82866
Redao Leiagora
Nesta quinta-feira (05), o presidente da Aprosoja/MT (Associao dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso) em entrevista ao portal Leiagora afirmou que caso o problema no escoamento no seja resolvido o setor produtivo ir parar suas atividades em Mato Grosso. ?Reafirmo que continuamos com o posicionamento ao contrrio da tabela?.
Ele alega que o setor est parado, no recebe e nem consegue comprar fertilizantes e que a produo de soja est armazenada e o milho est interno [circulao dentro do Brasi]. ?O enfrentamento ser parar totalmente o setor, pois no aceitamos o tabelamento de frete. Se continuar desse jeito quem vai parar somos ns?.
No ltimo dia 13 de junho, a entidade publicou mais uma nota de esclarecimento sobre tabelamento de frete, reafirmando que certamente a medida ir elevar o preo dos fretes, e consequentemente, o preo de todos os produtos ao consumidor. Alm disso, a Aprosoja afirmou que no existe nenhuma negociao entre a entidade e rgos do Governo Federal, ou entidades representativas dos caminhoneiros, quanto fixao de preos mnimos de fretes de cargas a granel pela Agncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Galvan disse que a possibilidade de parar com a produo de gros muito grande, pois a prxima safra 2018/2019 est comprometida e os reflexos da crise do setor tambm apresentaram seus efeitos, como por exemplo, a cesta bsica que j est com os valores alterados. ?Somos totalmente contra ao tabelamento, o setor de transporte dever buscar outras alternativas que, inclusive, ns apoiamos, tais como a reduo dos custos, sendo eles os impostos, seja nos combustveis, peas, pneus, entre outros. O governo do estado at o momento no se posicionou sobre a reduo do ICMS?, esclarece Galvan.
Vale ressaltar que uma Medida Provisria aguarda votao na Cmara dos Deputados Federais para que seja aprovada um piso salarial nacional aos caminhoneiros de transportes de cargas. A votao da MP est prevista para quarta-feira (11), no plenrio. Por outro lado, o presidente do Sindicato dos Transportadores Autnomos do Sudoeste/PR, Janir Bottega, alega que a classe quer segurana e equilbrio na garantia do trabalho.
Por Laura Arruda
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