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05/06/2025 s 12:02 6o356q

'A GENTE S QUER TRABALHAR' 5h3y61

Vdeo | Ambulantes de alimentos tambm sero fiscalizados e temem perder o sustento; prefeitura diz que cumpre a lei 2mz73

A fiscalizao no Centro no ser limitada aos camels que vendem roupas ou rios. Ambulantes de alimentos tambm aro por anlise 695h1w

Da Redao - Alline Marques / Reportagem local - Helder Douglas

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Foto: Luiz Alves

Com os olhos marejados e a voz embargada, Marcia Aparecida Maia, de 59 anos, fez um apelo emocionante prefeitura de Cuiab. H 10 anos ela vende caf e salgado na Praa da Bispo, mas se viu constrangida com a ao de fiscalizao realizada pela Secretaria Municipal de Ordem Pblica para retirada dos ambulantes do Centro de Cuiab. Mesmo ainda no sendo o alvo principal da ao, ela sentiu na pele a presso.

“A gente chega 4h30 da manh, 8h j est indo embora. No atrapalha ningum”, dizia. Com o marido doente, sem condies de conseguir outro emprego, a venda de salgado seu sustento e ainda assim ela pede para que seja regularizado. “Se tiver que pagar uma taxa, a gente paga. A gente s quer trabalhar sossegada.”

Mas a tranquilidade parece cada vez mais distante. Nesta quinta-feira (5), a Prefeitura de Cuiab reforou que a fiscalizao no Centro no ser limitada aos camels que vendem roupas ou rios. Os ambulantes de alimentos — mesmo aqueles j autorizados — tambm aro por anlise. A exigncia o cumprimento da Lei Municipal n 5.982, de 2015, que regulamenta o comrcio de alimentos em vias pblicas e impe critrios para permanncia, como a obteno do Termo de Permisso de Uso (TPU).

Segundo a delegada Juliana Palhares, secretria Municipal de Ordem Pblica, a pasta j recebe os pedidos de regularizao. “Existe uma lei que ampara, permite e autoriza, mas tambm exige uma srie de requisitos. Quem tiver autorizao permanece. Quem no tiver, poder sofrer as mesmas consequncias istrativas”, explicou.

A fala foi uma resposta direta ao apelo emocionado de Marcia, que, alm da preocupao com as contas, expressou frustrao com o cenrio poltico: “votei no Abilio. Por que ele t fazendo isso com a gente? Por que tirar da rua quem s quer trabalhar?”

A resposta da secretria foi firme, mas no sem empatia: “No o Abilio, no a Juliana a lei. No estamos tirando ningum por vontade prpria. Temos muito respeito com as pessoas. Se for preciso mudar, precisa ar pela Cmara. O nosso trabalho cumprir a legislao”.

A cena desta manh escancarou uma realidade que vai alm da disputa entre ambulantes e o poder pblico. Ela revela rostos, histrias e lutas silenciosas de quem tenta sobreviver com dignidade. Para Marcia e tantos outros, trabalhar na rua no escolha, necessidade. E o apelo, mais do que uma reclamao, um pedido por escuta, por alternativa, por respeito.

A delegada Juliana, ento, sugere inclusive que a Cmara Municipal seja provocada para mudar a lei e destaca que seu trabalho cumprir a legislao vigente e que qualquer alternativa a pelo Legislativo.

Veja o vdeo


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