Logo aps furtarem R$ 300 mil de um terminal bancrio instalado na Prefeitura de Sorriso, no norte de Mato Grosso, integrantes de uma quadrilha especializada em crimes contra instituies financeiras seguiram para a cidade de Sinop, onde realizaram 39 depsitos bancrios em terminais de autoatendimento. Os valores foram enviados para contas em Mau (SP), cidade de origem do grupo criminoso.
O objetivo, segundo as investigaes da Polcia Civil, era ocultar a origem ilcita do dinheiro antes do retorno capital paulista. A movimentao foi parte do esquema de lavagem de dinheiro praticado pelo grupo, que contou com o uso de pessoas “laranjas” e recursos logsticos como aluguel de veculo, instalao de TAG veicular para driblar pedgios e planejamento financeiro.
As investigaes tambm identificaram divises claras entre os membros da organizao: havia um ncleo de liderana e financeiro, um ncleo logstico, um ncleo de execuo direta do furto e um ncleo de lavagem de dinheiro. “Apesar desse segundo ncleo de pessoas no ter deslocado at Mato Grosso, os integrantes foram fundamentais para a consumao da empreitada criminosa”, revela a investigao.
A mulher responsvel por alugar o carro usado no crime me do lder da organizao, que reou o veculo ao filho. Outro membro identificado foi o responsvel pela aquisio da TAG de pedgio e possui extensa ficha criminal por roubos em So Paulo.
A operao Chave Mestra, que deu origem s descobertas, conduzida pela GCCO com apoio da Delegacia de Sorriso. Os alvos foram autuados por furto qualificado e lavagem de dinheiro, e medidas cautelares como quebra de sigilo bancrio, telefnico e de dados telemticos foram autorizadas pela Justia.