Delegado v indcios de premeditao do procurador da ALMT que matou morador de rua em Cuiab 435n34
Antes de atirar na vtima, Luiz Eduardo Rocha e Silva ou por andarilho para ir at a PM fazer denncia da depredao de seu veculo e, na volta, parou junto dele e disparou 6372
Natacha Wogel - Da Redao/ Helder Douglas - Do Local
O delegado de Homicdios e Proteo da Pessoa (DHPP) Edison Pick, que preside a investigao sobre a morte do morador de rua Ney Muller Pereira, em Cuiab, v indcios de premeditao na conduta do procurador da Assembleia Legislativa, Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, preso em flagrante pelo homicdio. Ele relatou, em entrevista coletiva na manh desta sexta-feira (11), os os percorridos pelo acusado, que demonstram a possvel premeditao. O flagrante foi lavrado como homicdio qualificado por motivo ftil e emboscada.
Segundo relato do delegado, com base no interrogatrio respondido pelo procurador, depois que ele foi informado de que seu carro havia sido depredado por um andarilho, ele foi at dois postos da Polcia Militar na regio do fato, o bairro Boa Esperana, para registrar a denncia. Isso depois de terminar de jantar com a famlia e lev-la em casa.
O acusado foi at a unidade em frente ao Shopping Trs Amricas e, depois, unidade do prprio bairro quando, na agem, viu o homem que teria arranhado seu carro na avenida Edgar Vieira, a principal.
Na volta, o suspeito encostou o carro onde estava a vtima, chamou-a para prximo do veculo e atirou.
“Ele j chega com os vidros abaixados, do lado do motorista e do lado do ageiro. Quando ele chega prximo da vtima, ele chama a vtima, a vtima vem e ele efetua o movimento de empunhar a arma e efetua o disparo... No digo uma execuo, mas ele pode ter premeditado”, respondeu Pick aos jornalistas.
O delegado acrescentou que a arma utilizada no crime registrada em nome do executor, que tambm tem porte de arma legalizada concedida pela Polcia Federal.
No dia do flagrante, o Luiz Eduardo se apresentou na delegacia junto de seu advogado, Rodrigo Pouso, que gravou entrevista com a imprensa depois de cumprido o flagrante. O defensor reforou a informao de que o acusado anda armado justamente por ter o porte legalizado. Ele garantiu que seu cliente vem agindo conforma lei. “Ele no tem inteno nenhuma de burlar a norma e buscar a a impunidade”.
O advogado tambm alegou que o andarilho tentou avanar no procurador no momento em que ele parou com o carro e que imagens de cmera iro mostrar.
“As imagens monstram, no sou eu que t falando. Se voc pegar o contexto das imagens voc que a pessoa abaixa e vem pra cima. E a, onde pegou o tiro, foi dessa...”, pontuou Pouso.
Por fim, o advogado defendeu a reputao do acusado. “Ele uma pessoa de bem, tem famlia, tem um nome na sociedade e foi uma fatalidade que aconteceu”.
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