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09/03/2025 s 15:05 1t6841

REDE DE PROTEO 4y4m3b

Corpo de Bombeiros implementa novas medidas para aprimorar atendimento s mulheres vtimas de violncia 661b1w

O objetivo garantir um ambiente mais seguro e respeitoso para as mulheres civis e militares 3z4zj

Leiagora

Corpo de Bombeiros implementa novas medidas para aprimorar atendimento

Foto: CBMMT

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) implementou duas novas medidas para fortalecer a preveno e o combate violncia contra a mulher, tanto dentro quanto fora da corporao. As iniciativas visam aprimorar o atendimento s vtimas, oferecendo maior e, alm de promover um ambiente mais seguro e respeitoso para as mulheres.

Essas aes reforam o compromisso da corporao no apenas com a qualidade dos atendimentos prestados sociedade, mas tambm com a valorizao e proteo das mulheres dentro da prpria corporao, especialmente neste ms, em que se celebra o Dia Internacional da Mulher.

A primeira medida consiste na criao de um Procedimento Operacional Padro (POP), que orienta os bombeiros militares sobre o atendimento s mulheres vtimas de violncia, com foco em um servio mais humanizado e sensvel s necessidades dessas vtimas.

A segunda medida o Protocolo de Preveno e Combate Violncia contra a Mulher, que dever ser aplicado em todos os processos disciplinares que envolvam bombeiras militares, assegurando que casos de violncia institucional sejam tratados com rigor.

De acordo com o comandante-geral do CBMMT, coronel Flvio Gldson Vieira Bezerra, o POP resultado de um planejamento que visa trazer um olhar diferente, pautado pelo respeito e pela sensibilidade, para as vtimas de violncia.

Alm disso, so fundamentais para evitar a revitimizao e garantir a integridade fsica e psicolgica da vtima, da equipe profissional e de terceiros, desde a chegada dos bombeiros militares no local de ocorrncia at o encaminhamento a uma unidade de sade. O POP foi elaborado por uma equipe formada exclusivamente por bombeiras militares.

“Percebemos que precisvamos participar de algumas aes do Estado, especialmente as conduzidas pela primeira-dama Virginia Mendes. Era necessrio um olhar diferente. Entendemos que o bombeiro militar tem um papel fundamental, pois j existe uma forma de orientar essa mulher quando ela vtima, para que realmente siga um caminho de acolhimento. Foi a partir disso que nasceu a inteno de definir um procedimento operacional para realizar esse primeiro atendimento de forma adequada”, disse o coronel.

Sobre o Protocolo de Preveno e Combate Violncia contra a Mulher, o coronel explicou que se trata de uma medida que visa ampliar a poltica institucional de enfrentamento violncia dentro da corporao. O protocolo busca adotar polticas concretas para tornar o ambiente de trabalho seguro e livre de qualquer tipo de violncia ou discriminao contra as mulheres.

“Trata-se de um protocolo de atendimento interno, pois, assim como em outras instituies, necessrio um olhar diferenciado. Em 2001, tivemos a primeira entrada oficiais femininas na instituio. Somos uma corporao de 60 anos e reconhecemos que h uma dvida histrica das instituies militares para com as mulheres. Estamos vendo que h problemas que exigem intervenes em todos os setores. Precisamos de um olhar diferente, de um acolhimento diferente e, principalmente, garantir segurana para aquelas que fazem uma denncia, assegurando que elas tero o devido acolhimento”, afirmou.

O Protocolo de Preveno e Combate Violncia contra a Mulher faz parte da poltica institucional por meio da atuao da Corregedoria Geral, Ouvidoria Setorial e do Comit de Gesto de Polticas Pblicas para as Mulheres da corporao. O documento estabelece procedimentos desde o recebimento da denncia e seu processamento inicial at o registro das informaes e, caso necessrio, o encaminhamento para exames e atendimento mdico em casos de violncia fsica.

A corregedora-geral da corporao, coronel BM Luciana Bragana, afirmou que o protocolo uma medida crucial na rede de enfrentamento violncia, garantindo que sejam adotadas aes firmes para responsabilizar e punir os envolvidos em transgresses. A inteno que todas as 116 mulheres bombeiras da corporao possam compreender que tm disposio um caminho seguro e eficaz para buscar apoio e justia, sem receio de retaliaes, fortalecendo o ambiente de confiana e proteo dentro da instituio.

“A Corregedoria e a Ouvidoria esto trabalhando juntas para transmitir s nossas mulheres que elas podem, sim, se sentir seguras. Elas tm agora um caminho de segurana para o bem-estar delas, para a segurana delas. Vamos divulgar essas medidas e esperamos fortalecer a confiana que necessria para o nosso efetivo feminino”, concluiu.
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