No mbito do Congresso Nacional, Mato Grosso conta com quatro representantes femininas que estaro na disputa do ano que vem. So elas Janaina Riva (MDB), Margareth Buzetti (PSD), Coronel Fernanda (PL) e Gisela Simona (Unio). Em meio a 11 vagas na disputa, somando as cadeiras disponveis na Cmara Federal (9) e Senado (2), a representatividade ainda muito baixa, visto a falta de mulheres com mandato e consequente musculatura poltica para o pleito que promete ser acirrado.
O dia 8 de maro de celebrao das conquistas e a importncia feminina nos mais variados mbitos da sociedade. Todavia, tambm tempo de reflexo sobre a necessidade de que mais mulheres consigam se manter em espaos de poder, para que outras sejam ‘puxadas’ para a mesma posio e, consequentemente, criem melhores condies para a maioria atravs de polticas pblicas.
Em Mato Grosso, o cenrio desanimador ante a predominncia masculina em cargos da legislatura. Todavia, apesar dos desafios, as principais lideranas polticas femininas do Estado pretendem se manter no poder com voos cada vez mais altos.
Como o caso de Janaina, a nica deputada estadual dentre as 24 cadeiras disponveis no parlamento estadual e que cravou o posto de mais bem votada em 2022. “Jana” pretende agora ser a nova senadora da Repblica por Mato Grosso em preo bem disputado.
A disputa possivelmente contar com pr-candidatos como o governador Mauro Mendes (Unio), o senador Jayme Campos (Unio), que poder tentar reeleio, o deputado federal Jos Medeiros (PL), o produtor rural Antnio Galvan (DC) e o ministro da Agricultura, Carlos Fvaro (PSD), que almejam uma das duas vagas que restaro disponveis.
Quem tambm pretende se consagrar no cargo a senadora Margareth Buzetti (PSD), suplente de Fvaro. A parlamentar, que pretende migrar para o Progressistas, tem focado sua ‘pr-campanha’ na aprovao do pacote anti-feminicdio, de sua autoria, que garante penas mais duras contra assassinos de mulheres.
A vaga ao Senado foi preenchida por uma mulher, por meio de votao direta, apenas uma nica vez, quando a advogada e professora Serys Marly Slhessarenko assumiu a cadeira em 2002.
Na Cmara Federal, ainda em 2022, apenas duas mulheres foram eleitas em meio as oito vagas disponveis: Coronel Fernanda e Amlia Barros (PL), que faleceu no ano ado e deu lugar ao suplente Nelson Barbudo (PL). Gisela Sinoma (Unio) ocupa vaga como suplente de Fbio Garcia (Unio), que deixou o posto para se dedicar Casa Civil.
Tanto a coronel como a ex-diretora do Procon almejam se manter no cargo.
Apesar do cenrio desanimador, as quatro parlamentares do flego possibilidade de que outras mulheres, talvez ainda desconhecidas no meio poltico, inspirem-se e busquem disputar vagas e fazer histria em cargos do Executivo e Legislativo. A sorte e, acima de tudo, muito trabalho, esto lanados.