O deputado estadual Wilson Santos (PSD) reforou que os problemas estruturais quanto mobilidade urbana em Cuiab e regio metropolitana vo muito alm do atraso nas obras do nibus de Transporte Rpido (BRT). Ele defendeu a concluso do modal, mas destacou que necessrio pensar na construo de novas avenidas, tneis, trincheiras e de plano virio que acompanhe o crescimento da cidade e ‘desafogue’ o trnsito, consequentemente, evitando mais acidentes nas pistas.
Em conversa com a imprensa na manh desta quarta-feira (19), na Assembleia Legislativa (ALMT), o parlamentar e ex-prefeito da Capital ponderou que a concluso das obras do modal so fundamentais. Todavia, necessrio pensar de forma ‘macro’ quanto aos demais problemas que impactam no trfego da cidade.
“O BRT no vai resolver a questo do fluxo. Cuiab tem hoje mais de 400 mil veculos que transitam 24 horas. A cidade precisa de algo muito maior, que um plano virio, a expanso da avenida das Torres, a concluso do Contorno Leste, novas avenidas da cidade, alargamentos, tneis, viadutos. preciso algo mais ousado, mais arrojado para Cuiab, que vai muito mais alm do que o BRT”, declarou.
O deputado citou ainda que, na maioria dos governos, o Executivo tenta a todo custo entregar as obras para colher os ‘louros’ em aprovao junto sociedade. No diferente no caso de Mato Grosso. No entanto, muitas empresas licitadas acabam atrapalhando este processo.
“A eficcia voc levar algo a cabo, a trmino. Ser gestor pblico no Brasil no tarefa fcil. Voc faz a licitao, o que mais o gestor quer a concluso da obra, os aplausos da sociedade, mas nem sempre os consrcios vencedores da licitao esto bem intencionados e tm dinheiro suficiente para tocar a obra”, ponderou.
“E esse no o problema, porque tudo que foi medido o Estado pagou. O problema que as empresas nem sempre conseguem ser eficazes”, acrescentou Wilson Santos.
Obras do BRT
O governador Mauro Mendes (Unio) j anunciou que pretende suspender o contrato com o Consrcio BRT devido aos atrasos na obra. Por isso, notificou o Consrcio e determinou prazo para a defesa, que se encerrou nesta quarta-feira. A ideia contratar novas empresas de forma emergencial, a fim de agilizar a entrega do modal antes do final de sua gesto.