O prefeito Abilio Brunini (PL) revelou uma srie de ‘amarras’ por trs do contrato da Prefeitura de Cuiab com a CS Mobi, responsvel pela cobrana dos estacionamentos rotativos na capital. Dentre as irregularidades citadas por Brunini est o nus do municpio com o pagamento de montantes exorbitantes empresa, mesmo que os estacionamentos estiverem vazios, somado a dvidas e emprstimos irregulares. O gestor destacou a necessidade de rompimento de contrato e at investigaes quanto empresa.
“Vamos supor no ano de 2025, que seja com o custo de 950 mil reais o valor do estacionamento, s que eles tm uma mdia de receita de 250 mil, por exemplo. E a diferena dos 250 mil para 950 mil tem que ser pago pelo municpio”, explicou o chefe do Executivo.
Abilio ainda continuou: “o municpio tem que pagar para eles a diferena do estacionamento no usado, ou seja, de todos os estacionamentos a empresa CS Mobi vai receber. Se tiver com o carro l, ela recebe do cara, e se tiver vazio? A prefeitura est pagando o estacionamento vazio todos os dias”.
Em coletiva de imprensa na manh de quinta-feira (23), o prefeito explicou que o contrato da prefeitura com a CS Mobi tem vigncia de 30 anos, dos quais, dois foram executados. Segundo ele, a gesto do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) reou apenas cinco parcelas quanto prestao de servio.
“A empresa diz que ela pegava o dinheiro que ela arrecadava do estacionamento e mandava para a prefeitura. A prefeitura pegava o dinheiro e usava em outras coisas, e no pagava”.
Com isso, ele esclareceu que, em novembro, a empresa chegou a fazer um emprstimo irregular que teria ado ‘batido’ pela Procuradoria e a Cmara de Vereadores, pelo qual os valores so diretamente descontados de recursos enviados pelo governo federal, por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste.
“A empresa pega um emprstimo com o FCO, como fiador a receita da prefeitura, direto do ree do governo federal, que deveria ar pela Cmara. Voc vai pegar um emprstimo para uma empresa privada com a garantidor do ree do governo federal, que fixo do governo, para o municpio como fiador. Assim, a prefeitura pagando ou no a empresa, ela vai capturar o recurso dela direto da fonte do ree da prefeitura. como se fosse um consignado da prefeitura com o governo federal”.
O gestor, inclusive, sugeriu a criao de uma Comisso Parlamentar de Inqurito (I) por parte da Casa de Leis cuiabana e deixou clara a inteno de romper o contrato com a empresa. Desejo que ser debatido em reunio do prefeito junto aos representantes na empresa na prxima quarta-feira (29).
"Mas a gente quer ver o seguinte: ou a possibilidade de um rompimento colaborativo entre as duas partes, onde a CS Mobi e a gente entra num acordo de rompimento, ou a possibilidade de judicializar. Se eles no quiserem, a gente vai partir pra Justia, pra saber como foi feito esse processo, fazer auditoria. Ento, a gente vai investigar tudo isso e vamos buscar uma soluo que no penalize mais o municpio”.