O presidente da Comisso de tica, vereador Rodrigo Arruda e S (PSDB), leu o documento enviado pela defesa do emedebista, em que justificava a nova falta. No texto, ele explica que ainda no dia 18 enviou um recurso pedindo pela suspenso do processo na Comisso de tica CCJR e que tal recurso foi acolhido pelo presidente, sob o argumento de ‘cerceamento de defesa’.
“Na data de 18 de novembro foi interposto recurso junto Comisso de Constituio e Justia e Redao da Cmara de Vereadores [...] Onde foram debatidas diversas irregularidades processuais, dentre elas, o evidenciado cerceamento de defesa. Ausncia de regularidade eleitoral do denunciante [...] O recurso interposto foi recebido pelo presidente da CCJR, vereador Jeferson Siqueira, oportunidade em que deferiu efeito suspensivo ao recurso interposto, determinando a suspenso do trmite do processo tico disciplinar”, leu trecho do texto Arruda e S, que concluiu a leitura:
“Em razo da suspenso do andamento do presente processo [...] o requerido vereador Marcrean dos Santos afirma que no comparecer solenidade at anterior deciso da CCJR. Nesses termos, pede deferimento”.
Na sequncia, o presidente opinou sobre a argumentao, que considerou sem fundamento, ante falta de anteparo jurdico.
"Se ele quer fazer o efeito suspensivo de algum encaminhamento processual, automaticamente, ele tem que ter legalidade do processo solicitado. E, ele tem que deixar exposto o porqu do pedido, coisa que ele no o fez. [...]Parece que est mais ocupado em procurar uma nulidade processual que vir aqui se defender", declarou o presidente.
Diante disso, contrariados e sob reclamaes, o relator Wilson Kero Kero (PMB) e o membro da Comisso, Kassio Coelho (Patriota), tiveram de votar duas situaes: primeiro, contra a suspenso do processo feito pela CCJR e, segundo, a expanso do prazo de defesa para Marcrean.
A dupla votou contra a interferncia da CCJR no processo. Coelho at alfinetou o colega de parlamento Jeferson Siqueira. “Quero deixar de sugesto para o pastor Jeferson que, na prxima legislatura, ele venha fazer parte da Comisso de tica, e isso vou falar pessoalmente com ele. Nunca houve uma interferncia da CCJ aqui dentro e no vai ser com meu voto que vai ter. Eu voto no”.
J quanto ao prazo, o relator, mesmo que insatisfeito, preferiu por dar mais tempo ao emedebista, face necessidade de que o parlamentar seja ouvido para que se possa apresentar um resultado quanto s investigaes.
“No estamos aqui ao bel prazer do Marcrean. Ele teve tempo, viajou, voltou, mas vamos dar o prazo de 10 dias mais uma vez. importante demais ouvirmos o Marcrean aqui”.
Com isso, a partir desta quinta, o vereador a a ter mais 10 dias para apresentar sua defesa.
O caso
No dia 9 de junho, por volta das 10h, Marcrean, acompanhado por seis pessoas, teria invadido a UTI do antigo Pronto-Socorro de Cuiab. De acordo com o mdico Marcus Vinicius, que o denunicou, Marcrean exigiu aos berros o a informaes de uma paciente. O mdico explicou que tais informaes so disponibilizadas apenas aos familiares e no perodo da tarde, mas Marcrean no teria aceitado a explicao, usando sua posio de vereador para “dar carteirada” e insistir em seu direito de o.
Marcus Vinicius tambm relatou que Marcrean ameaou ligar para o secretrio de Sade Municipal, Deiver Teixeira, para denunciar o mdico por supostamente estar dormindo durante o expediente. Aps o incidente, o mdico formalizou uma queixa interna no setor istrativo do hospital e registrou um boletim de ocorrncia contra Marcrean.
Em ambos os documentos, Marcus Vinicius afirmou que, ao invadir a UTI, Marcrean ainda mentiu o prprio nome e constrangeu pacientes e funcionrios que estavam no local.
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