A Defensoria Pblica do Estado de Mato Grosso (DPEMT) esteve presente, nesta quarta-feira (13), no lanamento do projeto-piloto “Mentes Literrias: da magia dos livros arte da escrita”, na Penitenciria Central do Estado de Mato Grosso.
A iniciativa do Conselho Nacional de Justia (CNJ) faz parte da estratgia nacional para universalizar o o ao livro e leitura em estabelecimentos prisionais, conduzida pelo programa Fazendo Justia, coordenado pelo CNJ em parceria com o Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e com o apoio da Secretaria Nacional de Polticas Penais (Senappen). Mato Grosso um dos cinco estados escolhidos para receber o projeto do CNJ, que tambm inclui Alagoas, Tocantins, Esprito Santo e Bahia.
Com a chegada desta iniciativa, 100% das penitencirias de Mato Grosso aro a ter projetos de leitura como prticas sociais educativas para remio de penas, como estabelece a Resoluo CNJ n. 391/2021.
“A Defensoria Pblica do Estado de Mato Grosso apoia esse projeto, que precisa ser estimulado e ampliado para todas as unidades. O Mentes Literrias surge em um momento em que precisamos reavaliar a nossa atuao em prol daqueles que esto dentro do sistema carcerrio. Esse um convite para que eles possam encontrar a sua voz, expressar seus pensamentos e, atravs das palavras, construir novas identidades e novas trajetrias. Tenho certeza que as instituies, juntas, tm condies de reafirmar um caminho para a cidadania plena, que a pelas oportunidades de o educao e ao conhecimento. E por meio dessas ferramentas que ns temos condies de construir uma sociedade mais justa onde a dignidade humana o alicerce das nossas aes”, disse o primeiro subdefensor pblico-geral, Rogrio Borges de Freitas.
Alm de fomentar a leitura no ambiente prisional, o projeto visa qualificar acervos, por meio de ao nacional de arrecadao de livros, e a formao e promoo do hbito de leitura com a formao de mediadores para as rodas de leitura com as pessoas privadas de liberdade.
A proposta de que um livro ser lido durante seis meses e seu contedo ser discutido em rodas de leitura formada por no mximo 20 participantes na PCE. O acompanhamento ser feito por um mediador de leitura e os educadores da unidade.
“Por meio dos livros e da escrita, oferecemos um caminho para que pessoas privadas de liberdade descubram novos horizontes, desenvolvam habilidades e reescrevam suas prprias histrias. A literatura no apenas abre portas, mas tambm constri pontes para um futuro mais promissor e digno. exatamente essa a aposta do CNJ com o projeto Mentes Literrias, que busca, por meio da leitura, transformar vidas e promover a reintegrao social de forma efetiva e humanizada””, explicou o supervisor do Departamento de Monitoramento e Fiscalizao Carcerria do CNJ, conselheiro desembargador Jos Edivaldo Rotondano.
Da assessoria