A vereadora Michelly Alencar (Unio) considerou “desesperadora” a possibilidade de que a empresa APP- Servios Mdicos paralise os trabalhos na Unidade de terapia Intensiva (UTI) peditrica do Hospital Municipal de Cuiab (HMC).
A terceirizada ameaa suspender a prestao de servios a partir do dia 1 de julho, devido falta de pagamento da Empresa Cuiabana de Sade Pblica. A parlamentar relembrou dos acordos assumidos pela gesto municipal quanto s dvidas do HMC, tanto com a intermediao do Tribunal de Contas (TCE), como por meio do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado no fim do perodo interventivo.
“Imagina como fica o corao de uma me, que precisa de uma UTI para salvar a vida do seu filho, saber que no vai ter esse servio porque a Prefeitura no cumpriu com o que deveria, no cumpriu com acordo, isso desesperador. Ns estamos falando da vida de crianas”, destacou Michelly em coletiva de imprensa realizada nesta tera-feira (18).
Isso, porque por meio de nota, a APP- Servios Mdicos anunciou que ir paralisar os trabalhos na unidade peditrica a partir do dia 1 de julho, j que a prefeitura descumpriu acordo firmado com a terceirizada de quitar R$ 665 mil em dvidas acumuladas e no o cumpriu.
A vereadora afirmou que ir fazer um requerimento ao Ministrio Pblico na tentativa de evitar que a populao que depende do Sistema nico de Sade (SUS) seja prejudicada por “falhas da gesto do prefeito Emanuel Pinheiro”. Somado a isso, Michelly relembrou os acordos firmados entre a prefeitura por meio da Empresa de Sade Cuiabana para a quitao de diversos dbitos da istrao.
Como exemplo, o compromisso firmado no dia 15 de maio, com mediao do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), envolvendo a Prefeitura de Cuiab e o Governo do Estado, para garantir a continuidade dos atendimentos no Hospital So Benedito e no HMC.
Alm de destacar que ainda no incio do ano, em TAC assinado entre a prefeitura e rgos como o MP, Tribunal de Justia (TJMT), TCE e Gabinete de Interveno, o chefe do Executivo municipal se comprometeu a cumprir uma srie de medidas, dentre elas o pagamento das dvidas com as terceirizadas, para que pudesse retomar a gesto da SMS.
“Mesmo mediando o acordo no cumprido. Lembrando que tem o TAC que no s com o Tribunal de Contas, mas o Ministrio Pblico e Tribunal de Justia que era o TAC da sade e todos aqueles itens que foram propostos no TAC ps-interveno, esto sendo desconsiderados. Ns estamos aqui com total desrespeito de uma gesto que no respeita vereador, no respeita poder Legislativo, no respeita a justia”, finalizou.