O Conselho de Desenvolvimento Econmico Social Sustentvel, conhecido como Conselho, instalou nesta sexta-feira (4) um grupo de trabalho para a Amaznia e outro para a restaurao de reas degradadas. O evento Dilogos Amaznicos acontece em Belm e antecede a Cpula da Amaznia, que vai reunir chefes de Estado da regio nos prximos dias 8 e 9.
De acordo com o ministro das Relaes Institucionais, Alexandre Padilha, o grupo de trabalho da Amaznia ter o prazo de 60 dias para construir propostas. “ muito positivo que ele ocorra no marco da Cpula da Amaznia”, avaliou. “Para o presidente Lula, a Amaznia no problema, a Amaznia soluo e um grande ativo para o desenvolvimento econmico brasileiro”, concluiu.
“O presidente Lula disse que no d para discutir o desenvolvimento econmico e social do Brasil sem discutir e fortalecer a Amaznia. A Amaznia brasileira, no s do ponto de vista territorial, mas pela importncia do seu potencial econmico, pela identidade cultural, por tudo aquilo que a gente tem para descobrir, um grande ativo para o desenvolvimento do Brasil.”
Bolsa Verde
Durante o evento, foi assinado ainda um acordo de cooperao tcnica entre os ministrios do Meio Ambiente e Mudana do Clima; do Desenvolvimento Social; e do Desenvolvimento Social para a retomada do programa Bolsa Verde, que fazia pagamentos a famlias em reas de reserva extrativista e comunidades tradicionais da Amaznia como forma de estimular a preservao da floresta e promover a regenerao de reas degradadas.
A ministra do Meio Ambiente e Mudana do Clima, Marina Silva, lembrou que, durante o processo de transio de governo, foi solicitada a ampliao de recursos para comunidades tradicionais no pas. “Conseguimos cerca de R$ 200 milhes para o programa Bolsa Verde, um pagamento pelo servio ambiental que as comunidades tradicionais prestam para proteger a Amaznia”.
“O Bolsa Verde consiste num recurso de R$ 600 a cada trs meses para as famlias que vivem dentro de reservas e assentamentos extrativistas e outras modalidades de assentamento especial”, explicou. “Vamos trabalhar ombro a ombro. O que queremos ter, para as populaes tradicionais, o mesmo que j demos para os agricultores familiares e grandes produtores”, completou, ao citar o Plano Safra.
“Queremos o Pr-Floresta para as populaes tradicionais. Temos uma comunidade que protege, que preserva”, destacou. “A preservao das florestas do planeta feita pelos povos indgenas e pelos povos tradicionais. 80% das reas com florestas que so protegidas so habitadas pelos povos tradicionais.”
Agncia Brasil