18/04/2018 s 18:34 58m58
Redao Leiagora
Este um ano de macro eleies. Elas iro ocorrer aos trancos e barrancos das operaes policiais, denncias e descrditos. Por isso cabem reflexes sobre os nossos desejos. Seja ?o Brasil que eu quero?, ou simplesmente como eu gostaria de ver meu pas daqui para frente. O mundo evolui apesar dos rodas presas. Acontece que temos vrios tipos de grupos. Os maiores esto envoltos em grandes polmicas. H uma categoria que se diz classe trabalhadora que pouco ou nada faz a no ser receber para viver parado e reclamando.
H outras classes oriundas das oligarquias que viraram ?donos do capital?, por herana ou esplio de benefcios indevidos. que apenas usufruem dos frutos da nao e se esbaldam em riquezas sem delas merecerem. Vivem do status quo e do glamour esttico. Na contramo de tudo isso h um brasileiro que trabalha e empreende. Sem rtulos e sem tempo, no faz greve, no para o trnsito e quando viaja a trabalho. Este faz um pas melhor sem voz e sem vez. As duas categorias anteriores sobrevivem graas ao suor do rosto deste.
Precisamos construir um Brasil para alm das ideologias do milnio ado, para alm dos povos dos chs (nobreza) ou das eatas (classistas). Direita ou esquerda j no atendem as novas necessidades porque o mundo j no mais o mesmo daquele quando tais conceitos foram criados. Quem se faz de vtima para viver da culpa das classes mais abastadas joga o pas para o sculo XIX. Quem acha que deve ganhar sozinho toda a sobremesa do mundo porque nasceu ou est vivendo privilegiadamente empurra o pas para a Era da escravido.
O novo Brasil vai se construindo vagarosamente pelas mos de quem aprende trabalhar e viver em redes. Seja do conhecimento, seja das mltiplas polticas de o por competncia e esforo. Sempre no sentido de suprir as necessidades alheias. No importa quanto voc tem e onde voc est na pirmide, o que vale o quanto voc est disposto a fazer para servir e no para usufruir. Isso consequncia e no causa. A ideologia do sculo ado era uma busca da satisfao do eu. Hoje vivemos a satisfao do outro.
A eleio seria uma grande oportunidade de acelerarmos este processo, mas no h luz no fim do tnel. As universidades no saram de 1968. As polticas ainda esto construindo Constituio (dcada de 1980) e os ditos trabalhadores ainda veem o trabalho como castigo (revoluo industrial). Sculos XVIII e XIX. O brasileiro precisa sair da ?zona de conforto? do ado que nunca viveu para um presente que atropela conceitos e recria necessidades at ento inesistentes. No importa em que, mas todos precisam trabalhar de verdade, hora de destravar a roda.
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