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Notcias / Entrevista da Semana 614x1d

17/04/2022 s 08:00 i604

Pr-candidato a federal, Coronel Assis se diz extremamente a direita e foca em infraestrutura e legislao penal jz6y

O militar, que deixou o Comando Geral para se articular na disputa para federal, comenta ainda sobre as cmeras nas fardas e ameniza disputa entre militares para uma vaga na Cmara 3m652i

Da Redao - Anglica Callejas / Reportagem local - Jardel P. Arruda

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Foto: Christiano Antonucci / Arte Leiagora

O coronel da Polcia Militar, Jonildo Assis (Unio), bateu o martelo quanto pr-candidatura a deputado federal e j deixa bem claro que um candidato extremamente a direita. Convidado para se filiar ao Unio Brasil pelo governador Mauro Mendes e por Fbio Garcia, o ex-comandante-geral da PMMT afirma que, alm de questes de segurana pblica, tambm se voltar para pautas de infraestrutura e legislao penal, caso seja eleito.

Simptico ao presidente Jair Bolsonaro (PL), Assis aproveita para fazer elogios ao comandante do pas e tambm se mostra confiante ao afirmar que deseja contribuir com o Estado, sendo uma das opes para compor a ala militar no Congresso, juntamente com a coronel Fernanda (PL) e o vereador sargento Joelson (Solidariedade).

Para o coronel Assis, positivo que haja tantos candidatos da mesma base e, de acordo com ele, caber ao eleitor decidir quem melhor se enquadra entre as opes.

Leia abaixo a entrevista na ntegra:

Leiagora - Voc esteve frente do Comando Geral da Polcia Militar, fez uma gesto considerada por muitos de controle do trfico, combate implacvel ao crime organizado e agora entra na vida poltica como pr-candidato a deputado federal. Qual vai ser sua marca como poltico?

Coronel Assis -
Olha, eu acredito que para ns muito importante tomar essa deciso, dar esse o. Isso vem ao encontro de um convite do prprio governador do Estado. O governador Mauro Mendes que nos fez esse convite, nos lanou esse desafio, e como um bom soldado que sou, eu gosto muito de trabalhar em misses.

A nossa misso, at agora, foram 28 anos de trabalho em prol da sociedade mato-grossense, defendendo a sociedade, controlando os ndices criminais.No final da carreira at agora foram mais de 3 anos frente do comando da Polcia Militar, a atividade mais nobre capitaneada por um oficial da nossa instituio. E eu fico muito contente, feliz, de poder ter ado essa fase. E agora a entrando nessa nessa nova caminhada.

Como eu gosto sempre de dizer que no uma deciso fcil, uma deciso que envolve, primeiramente, a prpria pessoa. O seu ntimo de ser, de tentar e entrar dentro dessa nova seara de trabalho. O outro a questo familiar tambm que conta muito.

Por mais que ns estejamos servindo no estado, trabalhando na Polcia Militar, a gente se abnega muito do convvio da famlia, nos quase 30 anos de efetivo servio. Ainda mais no meu caso que sempre fui afeito rea operacional da nossa instituio.

Trabalhei no Gefron, na fronteira, trabalhei no Bope. Eu sempre busquei traar meu comando, no atrs de uma mesa, dando despacho, no ar condicionado, mas, sim, junto com a tropa, l no fronte, entendendo que a tropa necessita. Eu sou um cara de tropa. E claro que isso traz prejuzos famlia tambm, mas eu entendo que uma proposta nova. Uma proposta de algum que j est trabalhando para a sociedade h muito tempo. E estou muito jovem ainda, completando aqui meus 46 anos, a partir do ms de novembro eu j estou pronto para ir para a reserva remunerada a pedido. E eu acredito que ainda posso contribuir muito para o estado do Mato Grosso, que um grande celeiro do Brasil, do mundo, e tambm contribuir muito tambm para o Brasil.

Leiagora - O senhor falou em ausncia familiar e vai entrar para o mundo da poltica. O que mais tem de reclamao de mulher de poltico que ele ausente o tempo todo. J preparou a famlia?

Coronel Assis -
, estamos conversando bastante. Como eu disse, no uma deciso fcil, mas se o o tem que ser dado, acredito que a pessoa que est com voc uma pessoa companheira, uma pessoa que j est h muito tempo e com certeza essa deciso se firmando a de maneira positiva, ns estaremos juntos tambm nessa caminhada.

Leiagora - Coronel, voc est em uma fase agora que a gente chama de pr-candidatura, participando da pr-campanha. O que voc considera importante agora pra viabilizar a sua candidatura? O que voc precisa pra viabilizar isso, para sentir que vai chegar com competitividade nas eleies?

Coronel Assis -
Eu acredito que, como voc disse, em termos de carreira, ns estamos trabalhando h muito tempo. Em termos de trabalho a gente tem muito trabalho prestado para sociedade mato-grossense, mas eu tenho certeza que um dos fatores preponderantes essa composio do grupo poltico. Eu acho que isso muito bom, muito importante.

Ns temos dentro desse grupo poltico, o governador do estado, Fbio Garcia, senador Jayme Campos, enfim, temos grandes personalidades que, com certeza, vo dar esse norte poltico a essa nova caminhada que agora se inicia.

Leiagora - Tem vrios militares j na carreira poltica. O senhor sente que a categoria no se sente representada e o que o senhor vai fazer para se diferenciar dos que j esto a?

Coronel Assis -
Eu acho que a categoria est representada, so bons nomes, so bons militares de gesto na carreira poltica. Eu acredito que meu intuito vir para somar, eu acredito que a gente traz muita experincia. Como eu disse para vocs, a gente trabalhou na parte operacional, na parte ttica, na parte de gesto, na parte de direo. Ento temos uma boa experincia, eu acho que essa experincia, muito bem empregada dentro desse campo, a gente consegue trazer bons resultados atravs de propostas srias. Trabalhar a questo de melhoramento das legislaes. Eu acho que importante trabalhar isso, a gente t trabalhando essas revises que esto acontecendo.

E s vezes a gente pego a meio que de cala curta, meio revs, porque l faltam representantes da parte dos militares estaduais, da segurana pblica. A questo tambm a de infraestrutura, o apoio s escolas militares, que fantstica, um projeto muito bom do governo do Estado aqui, que eu acho que a gente d pra avanar.

Como eu andei muito o estado todo, a gente sabe que infraestrutura no s para escoamento de produo. para desenvolvimento, para segurana pblica. Uma ponte faz muita diferena para segurana pblica. Ns tivemos uma ltima ocorrncia em Nova Bandeirantes e l s se vai de balsa. Se ns tivssemos uma ponte, ns conseguiramos chegar rpido, ns conseguiramos fazer uma interdio um pouco mais precisa. Ento, assim, eu acredito que temos muito a contribuir tambm nesses sentidos todos.

Leiagora - Coronel, o senhor est na linha bolsonarista?

Coronel Assis -
Eu me considero extremamente direita. Eu apoio, sim, o presidente Bolsonaro, eu acredito que, como militar, no tem como me desassociar da figura do presidente. um grande lder poltico, uma pessoa com o qual eu me identifico tambm. Eu acredito que ns, homens de bem e homens que trabalham, tm que ter o seu direito assistido, sim.

Leiagora - O senhor, na disputa federal, vai concorrer com um colega de tropa, que o sargento Joelson, que tambm vai ser candidato a deputado federal. Como voc encara essa disputa com ele?

Coronel Assis -
Muito salutar. Joelson um grande policial militar. Coronel Fernanda tambm, fomos colegas, contemporneos de academia. So bons nomes. Eu acredito que isso s vem a somar ainda mais para que o nosso eleitor, ele tem que fazer a leitura de qual a pessoa se enquadra melhor a dentro do seu padro de candidato e pr-candidato ou de candidato l no futuro, quem for candidato a partir da fazer a melhor escolha.

Leiagora - Mas no divide um pouco a base eleitoral? Essa base que procura um candidato da segurana pblica?

Coronel Assis -
No. Acredito que no. Acredito que isso traz mais opes. No estamos falando em diviso. Estamos falando de opes. Ter opo bacana. bom.

Leiagora - Coronel, agora h pouco conversamos aqui e o senhor foi abordado por uma pessoa que disse que algum precisa mudar l no Congresso a questo de leis invertidas. Por exemplo, os policiais que acabaram sendo acusados de um monte de coisa. Tem como fazer isso? De que forma fazer isso l no Congresso?

Coronel Assis -
Olha, eu acredito que ns temos, sim, que estar trabalhando essas pautas. Existem muitas pautas desse tipo andando l no Congresso Brasileiro. Ns temos que tentar identific-las ali, verificar qual a melhor, que mais atende os anseios a da segurana pblica, no s da Polcia Militar, mas tambm de toda a segurana e tambm do cidado.

A gente tem que se preocupar justamente com os cumprimentos de pena. Existem pessoas que cometem crimes hediondos, tem milhes de agens e esto nas ruas. Isso por culpa do Judicirio? No. Por culpa de alguma brecha ali nas nossas leis que s vezes precisam ser revisadas.

Leiagora - Qual sua opinio sobre um projeto para que tramita na Assembleia, que discutido Brasil afora, sobre o uso de cmeras em fardas? E o que o senhor tem a dizer sobre os que criticam a letalidade da Polcia Militar de Mato Grosso?

Coronel Assis -
Eu entendo que a Polcia Militar de Mato Grosso uma polcia que tem baixo poder de letalidade. Ns, de 2018 at agora, tivemos 3.165 homicdios. E se a gente for pegar as intervenes, os homicdios resultantes de intervenes policiais, quer seja, da Polcia Militar, quer seja de outras instituies de segurana, isso no vai representar 10%. Ento, eu entendo que ns estamos dentro da mdia.

Eu gosto e falo sempre que o criminoso tem que ter, sim, temor por parte dos rgos de segurana, por parte do Estado. E a nossa sociedade tem que respeitar, tem que estar junto, tem que amar a nossa as nossas instituies de segurana. Prova disso to a, crianas que querem seus temas de aniversrio com policiais da Rotam, policiais do Bope, Fora Ttica, Polcia Militar, Polcia Penal. Pessoal da Polcia Civil, Polcia Rodoviria.

Esses dias atrs eu recebi uma mensagem no meu Instagram de uma moa que trabalha com PSF, uma enfermeira, no entorno da cidade de Primavera do Leste, que falava que tinha uma menininha muito humilde, que ia fazer 9 anos e que o sonho dela era que a Polcia Militar estivesse no aniversrio dela. E a, eu liguei para o coronel Bastos, que o comandante l de Primavera, e ele se prontificou de imediato. Foram l, conseguiram bolo, uma camiseta da polcia, foi muito lindo. Estar aqueles policiais ali, naquela naquela casa bem humilde, realizando o desejo de uma criana. E voc v o sorriso no olhar de uma criana dessa, impossvel pensar que no se numa instituio como a nossa militar.

Leiagora - E sobre as cmeras nas fardas?

Coronel Assis -
Eu acredito que um assunto que necessita um pouco mais de discusso, ns precisamos analisar o que que se pede, para que fim vai ser usado essa cmara.

No concordo com determinados entendimentos acontecendo no Brasil, mas eu acho que a gente tem que identificar primeiro, porque a gente precisa saber quais as tecnologias. Porque se a gente for pensar bem, vamos falar aqui da parte operacional propriamente dita. Se voc entra numa regio de mata, por exemplo, voc nessa plataforma aqui em p, voc tem uma viso, se voc abaixa a meio corpo, voc tem outra viso, se voc abaixa voc vai ter outra viso.

A eu pergunto pra voc, esse equipamento vai me dar tudo isso? No sei, tem que analisar. Por exemplo, estou aqui, a minha viso perifrica 180 graus, ser que esse equipamento vai me dar isso? No escuro, como vai ser? Eu no consigo enxergar no escuro, no tenho equipamento de viso noturna para todos os policiais militares do Estado. Essa cmera vai funcionar no escuro? Ento, carece de discusso, amadurecer essa ideia.
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