Foi adiado o julgamento do habeas corpus que pede a soltura do empresrio Ramos de Faria e Silva Filho. O motivo foi um pedido de vista feito pelo desembargador Rui Ramos, do Tribunal de Justia, em sesso virtual realizada na manh desta quarta-feira (8). Ramos acusado de ter vendido 22 respiradores falsos para a Prefeitura de Rondonpolis, o que gerou prejuzo da R$ 4 milhes aos cofres do municpio.
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O empresrio est preso preventivamente desde 30 de abril deste ano pela suposta prtica de estelionato. Por meio da empresa Life Med Comrcio de Produtos Hospitalares e Medicamentos Eirele, teria vendido respiradores para atender pacientes da covid-19 Prefeitura de Rondonpolis, mas os equipamentos eram falsos.
A defesa alega que ele no tinha conhecimento sobre a fraude, uma vez que tambm teria sido “vtima de comerciantes chineses”. Argumentam tambm que ele no representa risco sociedade, ru primrio, e se colocou disposio da Justia para eventual ressarcimento ao errio, destacando que j Ramos j sofreu bloqueio de bens na ordem de R$ 2,8 milhes.
O pedido de soltura foi negado pelo juzo de primeiro grau e a defesa recorreu ao TJ. A Procuradoria Geral de Justia (PGJ) emitiu parecer pela denegao do pedido de soltura. O desembargador Pedro Sakamoto, relator do HC, votou por negar a soltura. Em seguida, Rui Ramos pediu vista.