Duas mato-grossenses compem, junto a outros escritores brasileiros e portugueses, uma coletnea de poesias que vem promovendo a produo literria lusfona. ‘Conexes Atlnticas’ traz dois poemas de Luciene Carvalho, membra da Academia Mato-grossense de Letras (AML), e outros dois de Maria Elizabete Nascimento, pesquisadora em Cceres.
Maria Elizabete poeta e professora de linguagens no Centro de Formao e Atualizao dos profissionais da Educao Bsica/CEFAPRO. Foi ela quem tomou conhecimento do projeto, depois de ter participado de outra coletnea portuguesa, da mesma idealizadora, intitulada ‘Mulherio das Letras’.
Pesquisadora da Literatura produzida em Mato Grosso, Maria Elizabete participou de inmeros eventos acadmicos apresentando reflexes sobre a produo de Luciene Carvalho, a primeira mulher negra a conquistar uma cadeira na AML.
“Tenho amizade e carinho por Luciene e escrevi inmeros trabalhos sobre suas produes. Produes que caminham pelos labirintos do ser mulher com identidades mltiplas que se conjugam, se irmanam”, declara a escritora. Alm disso, as reflexes supracitadas esto publicadas em livros e em jornais literrios.
‘Conexes Atlnticas’ tem como objetivo a divulgao de autores que escrevem em lngua portuguesa, a fim de "congregar sonhos poticos na conexo entre Brasil e Portugal, fortalecendo a poesia nas duas margens do Atlntico".
A frase potica de Jorge Lus Borges: "Todas as coisas do mundo conduzem a um encontro ou a um livro” ilustra acoletnea, que est em sua 5 edio.
A obra produzida pela produtora In-finita, com a coordenao de Adriana Mayrinck e Emanuel Lomelino. A capa de Julia Mayrinck.
As autoras
Luciene Carvalho ocupa a cadeira n. 31 da Academia Mato-grossense de Letras e autora de inmeras obras que conquistaram prmios e condecoraes, sendo Dona (Carlini & Caniato, 2018) o livro mais recente.
So elas: ‘Sumo da lascvia’; ‘Aquelarre ou o livro de Madalena’; ‘Porto’; ‘Cururu e Siriri do Rio Abaixo (Instituto Usina)’; ‘Caderno de caligrafia (Cathedral)’; ‘Teia (Teia 33)’; ‘Devaneios poticos: coletnea (EdUFMT)’; ‘Insnia (Entrelinhas)’ e ‘Ladra de flores (Carlini & Caniato)’.
Parte importante do seu trabalho se faz em shows poticos como declamadora, em que une figurino, efeitos cnicos e trilhas musicais para oferecer sua poesia viva e coloc-la a servio da emoo da platia.
Maria Elizabete tem dois livros publicados. O mais recente, ‘Asas do inaudvel em luzes de vaga-lume (Tanta Tinta, 2019)’, marca sua estria na poesia.
J ‘A educao ambiental & Manoel de Barros – Dilogos poticos’ (Paulinas), de 2012, resultado de sua dissertao de mestrado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), com orientao da pesquisadora Michle Sato.
Sua pesquisa de doutorado intitula-se 'Dunga Rodrigues: uma jornalista no territrio da fico', com orientao de Elza Min, professora da Universidade de Sao Paulo (USP)tem previso para ser publicada em abril de 2021 pela editora Aprris/Paran.
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