Idealizada pelo coletivo ‘Coma A Fronteira’, a Revista Matapacos surge da necessidade de produzir e consumir arte durante a quarentena. O projeto nasceu com uma edio simples de pouco mais de 15 pginas, publicando artistas locais nas reas de poesia, dramaturgia, msica e ensaios crticos.
Aps trs edies, a mais nova publicao, disponvel aqui, j traz 60 pginas de contedo.
“A gente pensou em ser uma coisa pra circular virtualmente. No tnhamos a pretenso de crescer tanto” comenta Caio Ribeiro, um dos editores da revista. Isso porque as ltimas edies vm acumulando novas parcerias.
A segunda edio contou com arte de capa da atriz global Pally Siqueira, alm de uma "entrevista s cegas" com Andr D’lucca; j para a terceira contou com uma parceria alm-mar que trouxe artistas portugueses para o peridico. “Fizemos uma parceria com a plataforma do Pandemnio, um coletivo de artistas portugueses. Quando vimos a revista estava gigantesca” afirma Lucas Lemos, tambm editor da revista.
Os editores comentam os mritos de um projeto 100% independente: “mesmo se tratando de um projeto de oramento zero, publicar um texto indito do Teatro O Bando, muito gratificante. um dos grupos mais incrveis de Portugal, e ainda publicamos o texto indito que eles esto apresentando hoje”.
Edio especial
A nova e 4 ediotraz a temtica 'Incendirias'e compostauma gama de artistas, intelectuais e coletivos de Mato Grosso, do Brasil e do mundo. A capa, por exemplo, assinada pelo artista mexicano Efran Snchez. H tambm um texto crtico de Marta Moreira, artista portuguesa.
“ sobre corpos que pulsam dentro de sua existncia uma usina nuclear de possibilidades. Exploses csmicas que lanam a viso daquilo que tende a ser desviado. Um mundo possvel que arde, mas bom. Nesta Matapacos, demos espaos para pessoas e suas vivncias, para corpos e suas marcas circularem conosco. Minorias? No sei, porque sinto que somos maioria. Cada pgina pensada como um corpo livre e que incendeia”, diz o editoral.
As sees da revista seguem a mesma linha das anteriores, publicando poesia, dramaturgia, prosa e indicaes musicais. A novidade a seo chamada Ocupao, que conta com depoimentos de indivduos e coletivos sobre seus trabalhos e aes.
“Tem muita gente legal. Tem a Oz, falando sobre o grupo de teatro Gigantes do Cambembe, que feito por pessoas de comunidades tradicionais. A Naine Terena, falando um pouco de sua trajetria como doutora, artista e ativista. A Malu Jiminez, falando sobre seus estudos do corpo gordo. O Coletivo Quariter, que um coletivo audiovisual formado por pessoas negras. Tem um momento lindo sobre o ofcio de Doula, onde a Anne Mathilde traz percepes importantes sobre a gestao” comenta Caio.
Desta vez, a Revista Matapacos tambm vai promover uma srie de lives e bate papos transmitidos nas redes sociais com artistas que compem a revista. A programao ser divulgada em breve.
“Por ser uma edio especial, pensamos em romper com as fronteiras mesmo. Iremos investir em programaes online para dar ainda mais espao para as discusses na revista, sem contar que aps a leitura, poder encontrar aquela pessoa que estava ali e bater um papo, discutir, conversar, muito bom por que aproxima os leitores dos artistas” afirma Lucas.
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Com assessoria
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