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25/09/2023 s 14:00 5w2n13

MSICA REGIONAL 3a652g

Cantor, radialista e performtico: conhea a trajetria por trs do msico Cris Chaves r1j4r

Em entrevista ao Entret, Cris contou sobre sua vida musical. Incentivado pela me, ele comeou quando ainda criana, aos 11 anos de idade 2p593a

Gabriella Arantes

Cantor, radialista e perform

Foto: Arquivo Pessoal/ Cristopher Chaves

Nascido em Nortelndia, o cantor e compositor Cristopher Chaves encanta no apenas conterrneos, mas todos os amantes da boa msica. Com uma voz potente, Cris, como carinhosamente chamado pelos fs e amigos, vem agitando as noites da capital mato-grossense. O repertrio do artista plural, mistura ritmos latinos e brasileiros, como salsa, carimb, lambado e rasqueado.

Em entrevista ao Entret, Cris contou sobre sua trajetria musical. Incentivado pela me, ele comeou quando ainda era criana, aos 11 anos de idade, atravs de uma dupla sertaneja que fez com a prima. Depois disso, aos 14 anos anos, venceu o primeiro festival e nunca mais parou.

No entanto, no foi a msica que trouxe o cantor para Cuiab e sim a sua paixo pela rdio. Durante um bate-papo descontrado, Cris explicou como foi o processo para comear a morar na cidade, h cerca de 11 anos.

O msico ainda falou a respeito seu novo lbum com canes autorais batizado de “A Cidade do Ouro”. Com ritmos regionais, a obra faz uma homenagem histria da fundao do estado, o garimpo e, claro, o ouro.

Cris tambm conversou sobre como est a cena musical local, se enfrentou desafios por ser um homem trans e muito mais.

Confira a entrevista completa:

Entret - Para comear, me conta um pouco da onde veio sua paixo pela msica?

Cris - Bom, quando eu era bem criana, minha me sempre quis que eu trabalhasse com msica, que eu mexesse com msica. Da ela sempre incentivava eu e minha prima a ficar cantando e tal. Em Carnaval, sabe?! Em bloquinho e tal. S que no era algo srio, depois a gente fez uma dupla sertaneja, isso com 11 anos de idade.

E a a gente terminou essa dupla e eu comecei a ouvir as msicas que gostava, que era mais MPB na poca. E eu participei do meu primeiro festival. A no meu primeiro festival eu tive a sorte de ganhar. E eu decidi que eu ia investir nisso. Eu tinha 14 anos.

Entret - Como foi o processo para sair da msica sertaneja e entrar nos ritmos que voc toca hoje em dia?

Cris - Na verdade, hoje em dia eu tento me apropriar de todos os ritmos que eu ouvi durante a vida toda, inclusive o sertanejo. Mas naquela poca l no interior, em Nortelndia, tinha muita msica nordestina, muita msica paraense, sabe?! E muita msica cuiabana. Tanto que os shows de l eram s lambado, que tinha festa de santo e tal. E as msicas que a gente ouvia eram o MPB da vida, era o Z Ramalho, era a Ana Carolina, na poca, Cssia Eller que tinha, n? Que esses eram os mais diferentes. S que o resto era Calypso, a lambadinha mesmo, a coisa mais nordestina. Ento a hoje eu utilizo todos esses fragmentos para fazer o ritmo que eu toco no autoral.

Entret - Voc nasceu em Mato Grosso mesmo?

Cris - Eu nasci em Nortelndia, interior do Mato Grosso. uma cidadezinha pequena, de 5 mil habitantes.

Entret - Como voc decidiu morar em Cuiab?

Cris - O trajeto de Nortelndia para Cuiab foi por conta da rdio. Que eu trabalhei com rdio, era radialista dos 15 anos at os 19 anos, eu fui radialista. Eu trabalhava na rdio regional. Rdio Alvorada e Nova Mutum, eu fui pra l, a eu comecei a trabalhar l. A de l eu fui pra rdio regional, em Lucas. A da rdio regional eu vim pra Rdio Cidade, em Cuiab. A depois da Rdio Cidade que eu comecei a viver s de msica mesmo, mas antes eu s participava de festival. E tocava de vez em quando com os amigos, fazia abertura de algum amigo e tal, mas no era nada s de msica.

A eu fui morar no Rio de Janeiro tambm, porque eu estava querendo trabalhar na Rdio Transamrica e vivi um tempo l. Mas a eu no consegui a vaga, porque eu no tinha DRT. E a, na volta, eu j decidi viver s de msica mesmo. A t a at hoje.

Entret - E tem quantos anos isso, mais ou menos?

Cris - Ah, eu t com 32. Eu vim pra c pra Cuiab, eu tinha 18 anos.

Entret - Como est a cena musical aqui na Capital? possvel viver de msica?

Cris - A msica em Cuiab uma questo mais de mercado mesmo, de mercado pequeno. Para viver de msica, tem que fazer aniversrio, fazer restaurante, fazer esse tipo de atendimento mesmo. No tem como viver de uma forma mais artstica, autoral, sabe? impossvel.

A cena essa. No uma cena de uma metrpole e tambm no uma cena que diria-se de uma capital. T bem interiorano ainda. Agora que est comeando a melhorar atravs dos festivais, que t monetizando a. O Sesc sempre deu uma ajudinha tambm, mas o espao bem precrio para viver de msica.

Entret - Como voc avalia esses festivais que esto ocorrendo em Cuiab? importante para os artistas de uma maneira geral?

Cris - Ah, eu acho que o momento mais importante da cena artstica musical. Porque por muitos anos a gente precisou ter esses palcos, literalmente, pra gente ter inspirao para se tornar um produto melhor.

Porque na teoria s a gente recebe muitos workshop e tal, mas no tem nem como executar e fica elas por elas. E a com essa experincia dos palcos, a gente poder criar, pode se igualar, isso faz com que aumente muito a nossa autoestima e a nossa inspirao pra poder realmente alcanar o pblico maior em outros estados. Sair da bolha mesmo, ento t sendo um momento de um marco mesmo, um marco no Mato Grosso, esse recurso que t chegando pra gente a, e as suas iniciativas que esto tendo nas produtoras.

Entret - Como voc se apresenta? Tem banda ou show solo?

Cris - Eu tenho a minha microempresa, ento eu vendo meu produto. Eu tenho vrios formatos, depende muito do que o cliente vai precisar. Se ele precisar de um show voz e violo, eu tenho. Se precisar de um trio, se precisar da banda completa... E a eu vou catalogando tudo isso e oferecendo para venda.

Ento eu tenho vrios projetos, mas a o principal que o artstico mesmo, que eu t em rota agora, o ltimo lbum que eu fiz, que a Cidade do Ouro. Eu fiz uma circulao dia 7 de setembro, atravs da Secel, do Viver Cultura, e a eu levei o show, que o show homenagem l da cidade de Nortelndia.

Entret - O projeto uma forma de garantir mais o msica? Como vai funcionar?

Cris - Ento, a ideia desse projeto que eu criei fazer uma circulao nos interiores. A primeira contemplao foi l e eu coloquei l at propositalmente, porque l foi a cidade de tema de algumas msicas e de toda essa coisa. inspirar a gurizada.

Esse projeto que totalmente autoral. E esses festivais que eu estou participando tambm, eu trabalho s com autoral. O lbum que eu tenho que est nas plataformas a Cidade do Ouro, que faz uma homenagem histria da fundao do Estado, que fala muito sobre o ouro, sobre o garimpo e tal, mas tambm tem outras msicas aleatrias, que meio que um world music. E a eu coloco um pouco de carimb, coloco uma lambada, um negcio mais latino-americano, tal.


Entret - Quantas msicas autorais voc j escreveu?

Cris - Olha, lanadas eu tenho oito. Mas escritas, ah, nem sei. Deve ter um um monte, umas 50, sei l. Tem muita coisa que eu no uso, n? difcil gravar, precisa de dinheiro.

Entret - Qual seu sonho para sua carreira futuramente? O que voc planeja?

Cris - Eu acho que agora o objetivo expandir mais a questo de vendas. Fazer com que se torne cada vez mais estruturado, para poder alcanar clientes maiores, palcos maiores. E tambm aproveitar isso para trazer uma visibilidade pra c. Para criar um grande mercado mesmo, assim, da msica, atravs de cada um que vai. Ento, pro futuro, eu espero estar mais estruturado e trabalhando de forma mais profissional ainda.

Entret - Voc planeja sair daqui de Cuiab em algum momento?

Cris - Um lugar definitivamente eu acho que no. Mas tenho interesse de ar algumas temporadas em alguns lugares e eu at planejo esse tipo de temporada porque eu acho que n, quando a gente do Mato Grosso mesmo difcil a gente querer ir embora de uma vez, a no ser que essa oportunidade se transforme no caminho, mas eu no tenho plano de mudana total, s de temporada mesmo, pra conhecer mais gente. Tocar em outros lugares.

Confira o
lbum “A Cidade do Ouro” no Spotify:





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